A cobiça que forjou um país, sustentou Portugal e inflamou o mundo
[ o que segue é parte de um capítulo de Boa Ventura! – A corrida do ouro no Brasil (1697-1810), obra do jornalista Lucas Figueiredo ]
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por Lucas Figueiredo
Em meados do século XVIII, Minas Gerais não era apenas a mais urbana das capitanias, mas também a mais populosa. Vivia lá uma parte substancial dos 600 mil portugueses que haviam migrado para o Brasil no vácuo da corrida do ouro. Com a melhora nas condições de vida da região, muitos desses portugueses tinham trazido mulher e filhos, abandonando o antigo estilo de vida eminentemente predatório. Junto com baianos, paulistas, fluminenses, pernambucanos e africanos, construíram uma sociedade — uma sociedade diversa das que existiam na colônia. Diferentemente do que acontecia em centros tradicionais como São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, a população de Minas contava com uma forte presença de homens livres, e o nível de mobilidade social era coisa rara no mundo ocidental. Com inúmeras oportunidades girando em torno da mineração, o maltrapilho de ontem podia ser o potentado de amanhã.
Havia sempre muito trabalho e, por vezes, boa remuneração para profissionais tidos como marginais em outras praças (carpinteiros, ferreiros, tecelões, ourives, boticários, tropeiros, taberneiros, estalajadeiros etc.). Até os escravos, sobretudo as escravas, tinham chance de ascender socialmente. Em 1733, o governador de Minas Gerais baixou um decreto em que proibia “mulheres desonestas” [mestiças e negras amantes de homens brancos] de frequentar a igreja com “vestidos ricos e pomposos” e de transitar pelas ruas do Tejuco em suas cadeirinhas carregadas por escravos, gestos, segundo o conde de Galveias, “alheios e impróprios de sua condição”. Perda de tempo. As mancebas de cor permaneceram no topo das preferências dos varões das Minas — que o diga João Fernandes de Oliveira, contratador dos diamantes no Tejuco e filho de uma das famílias mais ricas e poderosas de Portugal. Depois de comprar por 800 mil-réis a parda analfabeta Chica da Silva, em 1743, João Fernandes a alforriou e fez dela sua concubina, com direito a sobrado na rua da Ópera, roupas finas, joias e um plantel de 104 escravos. Viveram juntos durante dezessete anos e tiveram treze filhos. Em Minas, como Chica houve muitas.
As combinações possíveis na sociedade mineira eram caleidoscópicas. Mineradores, fazendeiros e comerciantes xucros formavam proles de homens refinados. Em vez de criarem seus filhos para os ofícios que os tinham enriquecido, eles mandavam seus herdeiros para a Universidade de Coimbra, uma das melhores instituições da Europa, para estudar direito, teologia, medicina ou matemática. Entre 1750 e 1758, a maioria dos luso-brasileiros matriculados em Coimbra era de Minas Gerais.
Em regra geral, o comércio dava mais dinheiro que a mineração. Acabara-se o tempo em que os moradores da região compravam apenas produtos básicos, como açúcar, farinhas, carnes, cachaça, ferramentas de mineração e roupas grosseiras. Em meados dos Setecentos, os moradores da capitania tinham um padrão de demanda europeu. Louças, especiarias, móveis e tecidos finos vinham das Índias. Da Europa, chegavam espelhos, tapeçarias, livros, instrumentos musicais, azeites, vinhos e joias. Mulas e cavalos já substituíam o índio e o escravo negro como principal meio de transporte de cargas e de passageiros.
O setor de serviços era igualmente dinâmico. Como já não havia terras de sobra nos centros urbanos e os melhores terrenos eram disputados literalmente a peso de ouro, surgiu uma figura impensável poucos anos antes: o corretor imobiliário. Outra atividade lucrativa que surgiu a reboque do rush foi a agiotagem. Nas lavras de Vila Rica, por exemplo, padre Faria “enriqueceu com o ouro que lá Deus lhe deu, pondo-o a razão de juros na cidade do Rio de Janeiro”. O negócio da fé também era um ímã poderoso para atrair ouro. Dentro da igreja, tudo era pago. Na missa, quem comungava pagava 4 gramas de ouro e quem não comungava, 2 gramas. Um batismo saía por 4 gramas, um casamento por 11, e um serviço fúnebre, 14. Era preciso abrir a carteira e desembolsar 57 gramas de ouro para mandar rezar uma missa cantada. E se o culto incluísse sermão, a fatura subia para 72 gramas.
Tal qual seu distante rei, os súditos da Coroa em Minas não economizavam quando se tratava de agradar a Deus. As associações leigas (ordens terceiras, irmandades e confrarias) disputavam entre si qual conseguia erigir as maiores e mais luxuosas igrejas. Os artesãos da região costumavam receber pedidos elaborados, como o da capela-mor da igreja matriz de Catas Altas do Mato Dentro. Ao custo aproximado de 9,6 quilos de ouro, foram encomendadas, entre outras peças, “uma figura de pelicano com três ou cinco filhos tirando-lhe sangue do peito” e uma mesa com “pés de camelo ou garras de leão”.
A partir da década de 1720, a construção de templos religiosos se multiplicou e vários deles foram erguidos simultaneamente. Em 1740, enquanto Vila Rica assistia ao soerguimento da capela de Nossa Senhora das Mercês e dos Perdões e acompanhava os trabalhos do altar de São José da matriz de Nossa Senhora do Pilar, Mariana, a 12 quilô metros de distância, via subir a matriz de Nossa Senhora do Rosário de Sumidouro. As igrejas estavam no alto dos morros, nas praças, nas ladeiras, às vezes uma ao lado da outra. Só Nossa Senhora da Conceição ganhou oito matrizes. Santo Antônio mereceu seis, e São Francisco de Assis, cinco. Por fora, a maioria não chamava atenção, a não ser, porventura, pelo porte grandioso. Mas por dentro, mesmo as pequeninas eram de uma beleza delirante: cores, formas, luzes, sombras e muito ouro — só o douramento das talhas da nave central e da capela-mor da matriz do Pilar de Vila Rica consumiu 434 quilos do metal precioso. Muitos templos se assemelhavam a teatros de ópera, com camarotes faustosos e tribunas. As esculturas, as pinturas, os móveis finos e as riquíssimas peças sacras remetiam ao luxo dos palácios. Era o Barroco que, com um século de atraso em relação à Europa, chegava a Minas para mostrar a força da Igreja e do Estado e encantar os fiéis.
Diferentemente das igrejas barrocas do Rio de Janeiro e de Salvador, as de Minas expressavam não uma arte copiada de Portugal, mas um estilo próprio, coisa inédita até então. Do ouro, nascia uma cultura. Uma cultura mestiça. Como os brancos desprezavam qualquer tipo de trabalho manual e os negros em geral só recebiam tarefas pesadas ou pouco elaboradas, os ofícios artesanais acabavam sobrando para a grande legião de mestiços. Menos influenciados pelo que acontecia fora da colônia, esses artistas populares impregnavam suas obras com a alma das Minas. Ou seja, faziam refletir em cada talha e em cada pintura o sofrimento e a sensualidade negra das senzalas de suas mães e a brutalidade e a inventividade da casa-grande de seus pais. Era o que acontecia, entre outros, com Antônio Francisco Lisboa.
Filho de Isabel (escrava, possivelmente africana) e de Manoel (construtor português radicado em Minas Gerais), Antônio nasceu em Vila Rica, em 1730 ou 1738. Muito cedo foi iniciado nos trabalhos artesanais — aos 15 anos, atuava ao lado do pai na construção do Palácio do Governador. Enquanto o pai, na condição de arrematante (empreiteiro) da obra, se dedicava aos aspectos técnicos, Antônio cuidava dos detalhes artísticos. E era bom no que fazia. Em troca de 1,8 grama de ouro por dia, ele esculpia e projetava. Antônio era versátil: trabalhava tanto a madeira quanto a pedra e sabia executar imagens, retábulos, altares, púlpitos, lavatórios de sacristia, portadas de igrejas, chafarizes e móveis. Foi o artista mais habilidoso, se não também o precursor na colônia, na escultura em pedra-sabão, um material até então usado apenas para fazer panelas e tubos de canalização de água.
Antônio teve fases diversas, todas exuberantes. Na juventude, moldou na pedra mulheres voluptuosas; na velhice, soldados romanos disformes, “aflitivas figuras”. Antes dos 30 anos, ele já era contratado para os trabalhos mais complexos de Minas, entre eles, sua obra-prima: a igreja de São Francisco de Assis de Vila Rica, iniciada em 1766. Antônio é responsável não só pela decoração do interior e da portada do templo, mas também pelo projeto arquitetônico. Em ambas as tarefas, revolucionou a arte. Antes de existir essa igreja, os templos mineiros tinham a forma de monótonos caixotes. Depois dela, não mais. Para evitar o traçado arquitetônico tradicional, Antônio recorreu a formas circulares e elípticas. As torres, em vez de quadradas, eram roliças. E não ficavam na frente da igreja, mas sim recuadas, quase na lateral da construção. Os detalhes mágicos da igreja se contam às dezenas. Quatro deles:
1) Canos em forma de canhão escoam do alto do prédio a água das chuvas — todo dia de temporal é um espetáculo;
2) Na fachada principal, há uma figura doce e bizarra: um Cristo seráfico (Jesus Cristo como um anjo) com asas formadas por ramos de folhas;
3) Com mais de quatro metros de altura, o lavabo da sacristia, todo em pedra-sabão, tem a alegria de um carrossel;
4) Há também a pintura do teto, não de autoria de Antônio Francisco Lisboa, mas de outro mestiço prodigioso: Manoel da Costa Ataíde, mineiro de Mariana. Com 300 metros quadrados, o painel mostra Nossa Senhora da Porciúncula subindo aos céus, cercada de anjos com seus instrumentos musicais. A pintura é um choque, e não só pela força de vermelhos e azuis que começam insulsos nas bordas e vão crescendo em tons cada vez mais vivos em direção ao centro. Mas sobretudo pela corajosa transgressão: entre os tradicionais anjinhos loiros de cabelo anelado há os de nariz abatatado, cabelo crespo e pele escura. E Nossa Senhora é uma mulatona de coxas grossas e ancas largas.
Antônio Francisco Lisboa produziu compulsivamente e deixou sua marca em mais de uma dezena de cidades, vilas e arraiais. Apesar de ter idealizado e construído algumas das igrejas barrocas mais belas do mundo, não há notícia de que tenha recebido pagamento maior que 10/ gramas de ouro por um trabalho. Aos 39 anos de idade (ou 47), foi acometido de uma doença não identi2cada que progressivamente lhe mutilou o corpo. Passou então a trabalhar com ferramentas atadas às mãos, e, como não podia mais andar, era suspenso por escravos até o alto dos andaimes. Esteve ativo até os 76 anos (ou 84). Quando morreu, dois anos depois de parar de trabalhar, morava de favor na casa de uma nora.
Com o tempo, a partir da incorporação de aspectos fantasiosos à sua história, Antônio Francisco Lisboa transformar-se-ia num personagem de contornos mitológicos, uma espécie de quasímodo irascível, devasso e genial. O artista, uma das figuras mais sensacionais dentre as muitas que passaram pelo palco da corrida do ouro, ficaria eternizado sob a alcunha de Aleijadinho.
Ele foi o mais talentoso, mas não foi o único. O conjunto de artistas mais atuante e criativo do Brasil no século XVIII era formado por dezenas de entalhadores, escultores, pintores e douradores, quase todos esquecidos.
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Além de propiciar a aparição de uma fina escola de arquitetura e artes plásticas, a corrida do ouro estimulou o surgimento do movimento musical de expressão mais elevada nas Américas no século XVIII. Mais uma vez, o fenômeno tinha Minas Gerais como centro irradiador e os mestiços como força criativa.
No espaço de três décadas, o arraial do Tejuco teve sete regentes e aproximadamente cem músicos. Em Vila Rica, núcleo musical mais efervescente da colônia, atuaram de forma profissional não menos que 250 instrumentistas. Os conjuntos musicais, com até dezesseis integrantes, tinham instrumentos variados, como violino, viola, contrabaixo, trompa, clarim, clarinete, flauta, oboé, fagote, órgão, cravo, atabaque e harpa. Tocavam em missas, serenatas, concertos e até em enterros. À luz de velas, nas pequeninas e esplêndidas casas de ópera de Vila Rica, Vila de Nossa Senhora da Conceição e do Tejuco, músicos animavam dramas, comédias e óperas para plateias exclusivamente masculinas. Ainda em vida, Mozart (1756-1791), Vivaldi (1678-1741) e Haydn (1737-1806) tiveram suas composições executadas nas Minas.
Os músicos que faziam a trilha sonora da corrida do ouro não ganhavam muito dinheiro, mas trabalho não faltava. As câmaras das vilas e as irmandades religiosas sempre lançavam editais públicos para contratar conjuntos musicais e encomendar composições para eventos especiais. Em 1755, por exemplo, Manuel Lopes da Rocha recebeu 250 gramas de ouro para fornecer a banda e o coro das festas de Vila Rica naquele ano. A grande demanda por músicas exclusivas, sobretudo para eventos religiosos, ocupou gerações de compositores. Suas obras eram inspiradas em dois temas recorrentes: solidão e religiosidade, sentimentos comuns ao homem que buscava a sorte nas Minas. A região revelou alguns excelentes compositores e pelo menos um genial: o organista a José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita, que provavelmente nasceu em Minas Gerais e, tudo indica, era mestiço. Com atuação em Diamantina e Ouro Preto, Lobo de Mesquita deixou cerca de quarenta obras conhecidas.
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A literatura e a poesia fecham o rol dos subprodutos culturais da corrida do ouro.
A pujança da economia da região permitiu que muitos moradores de Minas Gerais fossem poupados do trabalho bruto a que haviam se submetido seus avôs e pais e se tornassem íntimos das letras. Em vez de gastar as horas do dia a batear o ouro ou a conduzir mercadorias no lombo de burros, essa classe de privilegiados lia os enciclopedistas e discutia, em círculos fechados, temas ligados ao arcadismo e ao iluminismo. Com o tempo, passaram de meros consumidores de livros a escritores, deixando vivas contribuições à língua portuguesa — na colônia, foram os autores de Minas Gerais quem primeiro superaram a complexa linguagem arcaica portuguesa e passaram a se expressar com frases curtas, claras, diretas e racionais, criando a base de uma literatura genuinamente brasileira.
A expressão máxima desse movimento foi o poeta Cláudio Manuel da Costa. Nascido em Mariana e educado no Rio de Janeiro e em Coimbra, ele era um dos homens mais ricos da capitania — seus negócios se estendiam por áreas como pecuária, fabricação de tecidos e mineração. Com seus sonetos que falavam de ouro, rocha, mineração e angústia com o fisco, Cláudio Manuel chegou a ser considerado o melhor poeta de língua portuguesa em fins do século XVIII.
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Não era só em Minas Gerais que o impacto do rush se fazia sentir. Toda a colônia era outra.
Nas primeiras cinco décadas da corrida do ouro, surgiu no Brasil uma economia interna que independia de Portugal. Sorocaba (vila paulista localizada a 700 quilômetros de Vila Rica) era a prova acabada do vigor da economia aurífera. Todo ano, a vila sediava a maior feira comercial da colônia, voltada sobretudo para os mercados de Minas Gerais e de seus fornecedores. O principal produto negociado eram as bestas de carga, criadas no Rio Grande do Sul. Por volta de 1750, cerca de 10 mil animais eram vendidos anualmente na feira de Sorocaba, fazendo girar uma robusta rede de comércio e de serviços. As hospedarias e tabernas ficavam repletas de homens de negócio, vendedores de produtos finos, artistas de circo, jogadores profissionais, trapaceiros e “mulheres de vida alegre”.
Diferentemente de um século antes, quando o Brasil era formado por núcleos economicamente independentes, havia agora mais integração. A conexão criada com o comércio de bestas na feira de Sorocaba (Rio Grande do Sul/São Paulo/Minas Gerais) era uma das muitas que haviam sido tecidas no vácuo da corrida do ouro. Na segunda metade do século XVIII, picadas facilitavam o trânsito intenso entre Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso — estas duas últimas regiões, já independentes de São Paulo, formavam capitanias próprias. O Mato Grosso por sua vez também se ligava diretamente ao Pará por intermédio do rio Madeira. E desde 1732 o gado da Bahia seguia direto para as regiões auríferas de Goiás.
Outra novidade, também fruto direto do rush, foi o deslocamento do eixo econômico e administrativo da colônia. Se até o século XVII o Nordeste fora a região mais rica e populosa do Brasil, no século XVIII foi a vez do Centro-Sul. Em 1763, por causa sobretudo de sua proximidade com as lavras de ouro, o Rio de Janeiro substituiu Salvador como capital da colônia, uma mudança que afetaria para sempre o Brasil. Ao escoar para a Europa a maior parte do metal precioso da colônia e, no sentido inverso, receber boa parte dos escravos e produtos destinados às lavras, o porto do Rio de Janeiro se tornou o mais importante da América Portuguesa.
A busca do ouro e num segundo momento a exploração das lavras contribuíram para a integração da colônia, mudaram seu eixo geopolítico e lhe propiciaram um mercado interno, mas não só isso. Também consolidaram o alargamento das fronteiras, iniciado no século XVII com a expansão da pecuária. Quando o rush tomou o rumo do oeste paulista e avançou por Goiás, Mato Grosso e Rondônia, o que acontecia na prática era a invasão do território espanhol — mais uma vez, paulistas e portugueses mandavam às favas o Tratado de Tordesilhas. A insistente violação e ocupação das terras da América Espanhola se mostrou um bom negócio para Portugal. Em 1750, quando as duas Coroas redesenharam as fronteiras do Novo Mundo, no Tratado de Madri, prevaleceu a tese do uti possidetis — ou seja, a posse de direito derivava da posse de fato. Como portugueses e luso-brasileiros haviam ocupado muito mais terras que espanhóis e hispano-americanos, o Brasil triplicou de tamanho. Graças em parte aos esforços da corrida do ouro, as fronteiras brasileiras somariam 8,5 milhões de quilômetros quadrados, território 15 vezes maior que o da França, 17 vezes o da Espanha e 93 vezes o de Portugal. No futuro, apenas quatro países teriam mais terras que o Brasil: Canadá, China, Estados Unidos e Rússia.
Na era do ouro, o Brasil se agigantou em tamanho e também em população. Nos cem anos arredondados da corrida, a população nãoindígena da colônia passou de 300 mil para 3,5 milhões. Só as áreas de lavras auríferas congregavam 600 mil pessoas, um sexto dos habitantes da América Portuguesa. A massa humana do Brasil já era 20% maior que a de Portugal.
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