Tony Judt e os nós do presente

Há no livro a ideia fundamental do conservadorismo: quebrar é fácil e rápido, montar é difícil e lento.


"O mal ronda a terra: Um tratado sobre as insatisfações do presente", de Tony Judt

Tony Judt (1948-2010) foi um dos grandes intelectuais públicos de nosso tempo, e tinha sobre os outros intelectuais públicos uma grande vantagem: a de ter passado boa parte de sua vida estudando como outros intelectuais públicos falaram besteira (mais especificamente, como tantos intelectuais franceses brilhantes puderam ser condescendentes com algo tão aberrante como o stalinismo). Foi militante sionista na juventude, mas acabou se tornando proponente de uma espécie de federação judaico-palestina; também foi socialista, mas acabou se aproximando dos intelectuais dissidentes do leste europeu. E, enfim, é autor do monumental Pós-Guerra, sua história da Europa entre 1945 e 2003, sério candidato a substituir A era dos extremos como o livro que mais gente mentiu que leu (mas devia ter lido).

O mal ronda a terra tem uma óbvia relação com Pós-Guerra. Somados, os períodos do apogeu e da crise do welfare state europeu (que, apesar de tudo, sobrevive) constituem a maior parte da história contada em Pós-Guerra. Com a crise de 2008, imaginava Judt, o thatcherismo deve perder espaço e os social-democratas devem recobrar a confiança no legado dos “trinta anos gloriosos”. A obra é uma exortação pela retomada da visão que inspirou os social-democratas do século XX.

Porque se há algo difícil de ser negado é que a social-democracia foi um sucesso absolutamente espetacular. Por toda Europa, e em especial na Escandinávia, os filhos dos pobres puderam freqüentar boas escolas, foram atendidos por bons hospitais e passaram a ter oportunidades de ascensão social absolutamente inacreditáveis para qualquer outro pobre em qualquer outra época. Tudo isso aconteceu não apenas em um ambiente indiscutivelmente democrático, como por iniciativa de partidos com muito mais direito de dizer que representavam os trabalhadores do que os partidos comunistas jamais tiveram (para começar, os partidos social-democratas não forçaram os operários a serem social-democratas). Se não me falha a memória, a Suécia tinha Coeficiente de Gini menor que o da União Soviética; e os escandinavos estão no topo de vários rankings de liberdade política.

Como diz o Judt, as grandes utopias falharam, mas esse mal-ajambrado amontoado de compromissos e visões conflitantes superou em muito suas ambições mais delirantes, e coisas que pareciam utópicas décadas antes, como educação e saúde pública para toda a população, hoje parecem naturais; nos escandaliza, por exemplo, que o Brasil não os tenha.

O que se pode discutir é se isso era um modelo, algo que pode inspirar projetos futuros, ou apenas uma situação contingente, fruto de circunstâncias muito específicas: o crescimento característico da reconstrução pós-guerra, diversas mudanças tecnológicas, o fantasma comunista como forma de pressão sobre os mais ricos, uma antipatia especialmente forte contra fanatismos após o cataclisma da Segunda Guerra, uma geração particularmente feliz de estadistas, a possibilidade dos europeus deixarem a defesa contra a URSS nas mãos dos americanos… enfim. Nem tudo que dá certo é repetível, e talvez a social-democracia tenha sido só um intervalo especialmente bem sucedido entre a crise do liberalismo nos anos 20 e sua ressurreição nos anos 70.

Tampouco se discute que o modelo entrou em crise durante os anos 70. Um crítico Tory de O mal ronda a terra notou que Judt não dá uma explicação satisfatória para a crise do welfare nos anos 70, mencionando a palavra “inflação” apenas uma ou duas vezes no livro. A acusação é algo injusta, porque O mal ronda a terra é uma exortação política; para uma análise detalhada da crise europeia dos anos 70, pode-se recorrer a Pós-Guerra.

Mas o Tory tem lá sua razão, e mesmo no outro livro Judt não sacrifica o suficiente suas (e, aliás, minhas) posições políticas diante dos fatos. Judt não minimiza os fatores que levaram à crise dos “trinta gloriosos”, mas é óbvia sua resistência diante de qualquer reconhecimento dos méritos do período posterior à eleição de dona Maggie no Reino Unido. Os anos pós-73 não foram todos, como diz Judt, “devorados por gafanhotos”. Os países asiáticos, que concentravam uma parte imensa da miséria do mundo, cresceram espetacularmente. A Rússia, de fato, saiu muito mal do socialismo, mas outros países da Europa Central, como a República Tcheca, se saíram bem melhor (isso para não falar da China). A América do Sul fez a transição para a democracia e, em alguns casos, conseguiu progressos notáveis em diversas áreas. Houve importantes transformações na economia e a consolidação do projeto europeu (que, é verdade, se vê ameaçado no momento pela possibilidade de uma crise do Euro).

Judt não tem a menor paciência com líderes centro-esquerdistas dos anos 90, como Blair ou Clinton, e parece ter desistido de Obama, cuja reforma do sistema de saúde é o maior esforço social-democrata visto nos EUA em décadas, em pouquíssimo tempo. Em um ponto ele está absolutamente certo: os governos progressistas dos anos 90 foram escandalosamente complacentes com a desregulamentação financeira, e pareceram mesmo deslumbrados com as diversas bolhas do período. Mas o autor não faz jus à sua reputação de analista rigoroso quando ignora as grandes injeções de recursos que, para ficar no exemplo que menos lhe agrada, Blair fez nos serviços públicos britânicos (enquanto isso, Bush, a quem Blair é muitas vezes comparado, cortava impostos). Na eleição americana de 2000, é possível que gente entediada com a Terceira Via, como Judt parece às vezes, tenha deixado de votar em Gore porque, no fundo, não havia diferença entre os dois candidatos. Essas pessoas tiveram longos oito anos para pensar na imbecilidade que fizeram.

Esse lado meio ranzinza do livro (que também está em Pós-Guerra) talvez seja indissociável de seu aspecto interessante: é um livro confessadamente conservador, pois, como diz Judt, na tradição social-democrata “há muito que conservar”. A “social-democracia defensiva” tem seus méritos, em especial porque a modernidade tem a especificidade de que o status quo é a mudança incessante; além dos objetivos progressistas de combate à desigualdade, a social-democracia sempre teve uma dimensão de defesa dos mais vulneráveis diante da “destruição criadora” que é o gênio do mercado. E há no livro a ideia fundamental do conservadorismo: quebrar é fácil e rápido, montar é difícil e lento. A economia de mercado com welfare state resultou de décadas e décadas de lutas, e, até entrar em crise, produziu resultados muito bons. Abandonar uma ideia que passou no teste da prática – como, aliás, os socialistas queriam fazer com o mercado – pode até dar certo, eventualmente; mas é muito arriscado, e nas últimas décadas falou-se disso com leveza demais.

Uma parte importante do livro, aliás, é uma tentativa de resgatar uma certa visão de mundo social-democrata, menos preocupada com a defesa do enriquecimento individual e mais civicamente engajada. Judt lembra, por exemplo, que poucos dos jovens mais brilhantes de sua geração iam estudar em business schools, o que obviamente não é verdade a respeito das gerações posteriores. Ao mesmo tempo, os níveis de participação cívica declinam rapidamente em diversos países. Não tenho nada contra as business schools, nem, aliás, nada contra o sujeito querer ganhar dinheiro, mas simpatizo com o raciocínio. Dá um certo desânimo a dificuldade que temos hoje em dia em explicar que alguma coisa seja feita por interesse público, ou por preferências pessoais desvinculadas de encher a burra de grana. No último livro do Tyler Cowen, por exemplo, ele defende que passemos a conferir maior prestígio social aos cientistas. No Brasil, onde os cientistas têm menos prestígio do que o Macarrão, cúmplice do goleiro Bruno, isso parece mais utópico do que a era de Aquário e o socialismo juntos.

-- O autor --

Mas a verdade é que Judt superestima a diferença entre os períodos. As conquistas da social-democracia foram, em grande parte, movidas por interesses econômicos, a começar pela decisão de abandonar o socialismo como projeto: o operário holandês, já feliz da vida com seu welfare state, olhava pra sorte de seus colegas soviéticos e pensava, Ai, não quero isso não. Como disse o Pzreworski, os operários começaram a ter mais a perder do que suas correntes. Considerações eleitorais também foram de importância fundamental: os políticos social-democratas queriam se eleger, o que favoreceu propostas moderadas que atraíssem o eleitorado de classe média. O keynesianismo foi adotado em bases inteiramente pragmáticas, porque foi mais bem sucedido como técnica de gestão, até que pareceu deixar de ser e foi deixado de lado — ao que parece, rápido demais.

E as propostas de Judt são menos descompassadas com esforços social-democratas recentes do que parece.Vejamos um exemplo evocado em O mal ronda a terra: a aposentadoria dos maquinistas franceses, que, décadas atrás, conquistaram o direito de aposentadoria integral aos cinqüenta anos. Na época, passavam a vida operando perto de caldeiras escaldantes, e não sobreviviam muito depois da aposentadoria. Hoje em dia, dirigem o trem em cabines confortáveis e sobrevivem trinta anos após a aposentadoria. Nesse caso, diz Judt, é inteiramente legítimo aumentar a idade da aposentadoria. Não fazê-lo não reflete uma falha estrutural da visão social-democrata, mas sim falta de coragem política para discutir isso com a população.

Esse trecho tem muito mais implicações do que pode parecer à primeira vista. O que ele sugere é que a social-democracia tem que ser capaz de, conforme as situações mudem, mudar suas prioridades táticas, até para que outras prioridades possam ser incorporadas à estratégia mais ampla. Um liberal defende a reforma da previdência porque prefere que o tamanho do Estado diminua; a redução dos gastos previdenciários abriria espaço para cortes de impostos (ou, ao menos, evitaria que eles subissem). Mas um social-democrata também pode apoiar a reforma da previdência, em alguns contextos — se isso permitir, por exemplo, deslocar recursos para outras áreas do investimento social, como a educação dos jovens, ou para estabelecer uma renda básica de cidadania, ou uma herança social.

O que não se admite é um defensismo covarde que jamais aceite cortar qualquer gasto, o que equivaleria a priorizar sempre os que já foram amparados em detrimento dos ainda excluídos (uma vez que os recursos jamais serão infinitos). Um social-democrata submete os resultados da economia à discussão moral igualitária; mas não pode deixar de submeter também os resultados das lutas políticas por recursos, e, inclusive, os resultados de suas próprias vitórias. O Estado democrático moderno é o instrumento de realização da visão do social-democrata, e sua viabilidade de longo prazo lhe é, por isso, fundamental. Isso não é verdade, naturalmente, se seu projeto é “esgarçar a lógica do Estado Burguês” (como dizia um amigo meu de extrema-esquerda) ou “Starve the Beast” (como propõem setores da direita norte-americana).

Finalmente, Judt está certo em reconhecer que a “Nova Esquerda” dos anos 60 fez muito para minar a legitimidade da social-democracia. Não que ela não tivesse suas razões para fazê-lo: o Estado é mesmo uniformizante e disciplinador, tende a suprimir conhecimento local, favorece tecnocratismos sem pé nem cabeça e adora uma solução do tipo “tamanho de sapato único pra todo mundo”. Tanto os liberais quanto a turma da Nova Esquerda tinham razão em criticar o welfare state por isso tudo, e ambos tinham boas razões para defender políticas mais particularizantes. No caso da Nova Esquerda, isso se refletiu na defesa dos negros, das mulheres, dos gays. No caso do neoliberalismo, na defesa da iniciativa individual na economia. A versão libertarian do neoliberalismo tem uma óbvia intercessão com a Nova Esquerda.

É óbvio que a social-democracia tem a aprender com as duas críticas, e não é óbvio que já tenha feito isso. A reforma constitucional de Tony Blair, por exemplo, que deu autonomia às diversas nações do Reino Unido, foi um bem-vindo esforço de descentralização que, até agora, pelo menos, deu bastante certo. Outras iniciativas deram menos certo (por exemplo, ainda não há um modelo 100% convincente de parceria público-privada no provimento de serviços públicos – o Judt odeia esse negócio, aliás). Mas não se pode ser só conservador, é preciso discutir com seriedade o quanto essas críticas são pertinentes e o quanto as alternativas interessam.

Descontado tudo isso, entretanto, Judt ainda tem razão: a esquerda precisa retomar sua vocação universalista, sua convicção de que a vida social é um projeto comum. Mas isso nos leva a um último ponto: Judt parece ancorar suas esperanças na volta do debate nacional após a crise do liberalismo em 2008, ao mesmo tempo em que defende que os social-democratas tenham uma posição mais cosmopolita, que lhes faltou, por exemplo, durante os massacres na Bósnia. Há risco claro (de modo algum, inevitável) de conflito entre os dois objetivos. E, novamente, Judt subestima o quanto do crescimento dos últimos anos foi fruto da integração da Ásia no mercado mundial. Se houver um retrocesso da internacionalização, e esses ganhos se perderem, mais gente vai voltar à pobreza do que a social-democracia conseguiu resgatar em toda sua história. E nada garante que os desdobramentos da crise de 2008 serão favoráveis ao projeto defendido por Judt: no debate político norte-americano, por exemplo, há um forte componente não-liberal de direita — coloquem na conta do Consenso de Washington o que quiserem, mas as ideias atuais do Partido Republicano são outra coisa. Como se sabe, Judt escreveu O mal ronda a terra já bastante doente, mas ainda teve tempo de se apavorar com a candidatura de Sarah Palin à vice-presidência dos EUA.

Todas as perguntas certas, várias respostas boas. Recomendado fica.

—–
PS: leiam Pós-Guerra.
PSTU: em retrospecto, talvez não tenha sido uma boa ideia do Judt incluir uma epígrafe do Strauss-Kahn em um dos capítulos. Acontece.

::: O mal ronda a terra ::: Tony Judt (trad. Celso Nogueira) :::
::: Objetiva, 2011, 212 páginas :::
::: compre no Submarino ou na Livraria Cultura :::

Amálgama




Celso Barros

Mestre em Sociologia pela Unicamp e doutor por Oxford.


Amálgama






MAIS RECENTES


  • aiaiai

    salve NPTO. Eu não sei nada de nada, mas não faltou falar às custas de quem a social-democracia deu frutos na europa (to pensando nos bilhões de miseráveis q criou na africa, asia e al).

    • Marcos

      Talvez porque essa tesa seja um pouco simplista, né? Pressupõe que não é possível criar riqueza para um lugar ou pessoa X sem que essa riqueza seja roubada do lugar ou pessoa Y. Quando é bastante claro que a riqueza do mundo, afora um ou outro 2009, continua crescendo. Hoje, por exemplo, a Ásia e a América Latina certamente, e a África em muitos aspectos, também vão dando seus frutos. É necessário que seja “às custas” de alguém? É inadmissível que essas sociedades tenham melhorado a educação de seus cidadãos, liberado-os para fazer da vida o que acharem melhor e ficado por isso mais produtivas?

      Até é possível dizer que, por exemplo, a Europa dos séculos XVIII e XIX enriqueceu “às custas” da desindustrialização indiana e chinesa e do colonialismo. Mas qual a tese pra um período em que o país que manteve por mais tempo suas colônias (Portugal) foi levado ao ostracismo, enquanto países absolutamente sem controle direto sobre recursos estrangeiros (os escandinavos) enriqueceram? Até posso concordar que a social-democracia europeia não resolveu os problemas da pobreza nem da miséria na África e na América Latina – admitindo por um instante que isso seja critério para avaliar seu sucesso – , e talvez os novos padrões de consumo das elites do terceiro mundo tenham sido um certo complicador, mas daí a dizer que foi a social-democracia que “criou” os “bilhões de miseráveis”? Soa como um mercantilismo de nariz marxista, quando o próprio Marx via bastante bem que o desenvolvimento das forças produtivas produzia riqueza, e não meramente a redistribuía.

      “Às custas” de quem a Ásia está crescendo espantosamente nos últimos dez anos? É claro que histórias tristes continuam existindo e merecendo reparos, mas a Ásia está segurando o rojão do mundo, inclusive do Brasil, fabricando mercadorias com seu trabalho barato e comprando caro comida e minérios enquanto americanos e europeus tentam limpar a sujeira que fizeram. De quebra (e às custas, claro, de muito trabalho ainda em péssimas condições, mas melhorando), os asiáticos vão aumentando o próprio nível de renda no mesmo ritmo dos europeus – e brasileiros – na década de 1970.

      • João Carlos

        Eu não sou nenhum proponente disto, mas a referêcia, por alto, do que o “aiaiai” diz está em Lênin. Ou nas teorias de dependência, como se vê em Paul Baran, que se inspirou em Lênin. É mais ou menos algo na linha de que os países mais pobres, possuindo uma elite desinteressada ou incapaz de injetar uma parcela significante da taxa de exploração de volta no sistema produtivo, acabam enviando para fora os seus excedentes produzidos. Como você mesmo referenciou, bicho, é mais ou menos um mercantilismo travestido.

        Mas na prática eu não acho que essa teoria tenha sido da maior validez. Ela se assenta num desinteresse das elites demasiadamente radical, em um acordo bastante estável, nesses países — ou assim assumo. E também não me sinto muito à vontade com a teoria de valor-trabalho marxista.

        Não que eu queira desqualificar o leitor marxista — só desqualifico um pouco esses que nada conhecem além disso –, mas eu fico com a impressão de que um punhado dos leitores do NPTO têm dificuldade de largar o ranço de um vocabulário revolucionário ensinado durante aeons em aulas de história e geografia, no segundo grau, e inúmeros cursos na faculdade.

  • Manoel Galdino

    Celso,
    Você é o Celso do NPTO? Voltou a blogar por aqui e nem avisou lá, é isso? E aí, é pra espalhar ou não?

    • He will be Bach

      É ele mesmo. Mas não acho que voltou a blogar, não…

  • Fernando da Mota Lima

    Caro Celso Barros: li com muito proveito seu artigo sobre Tony Judt, intelectual e historiador que muito admiro. Não minto quando afirmo que li Pós-Guerra, ainda antes de ser traduzido aqui no Brasil. Mas pouco sei da política internacional, também da nacional, para opinar sobre o seu artigo. Posso apenas dizer do que ganhei lendo-o, sem contar que a leitura me animará a ler o próprio livro. Mas quando um dos bons colaboradores do Amálgama escreverá uma resenha sobre Orlando Figes, historiador cultural inglês tão extraordinário quanto Judt? Natasha´s Dance é uma das mais extraordinárias obras de história cultural que já li na minha vida. Atenção, editores brasileiros, traduzam Figes.
    Fernando.
    P. S.- Celso: vou visitar seu blog.

  • contraosbárbaros

    NPTO: aí está você, Rivailde Ovídio…. Costurando para fora?

  • contraosbárbaros

    Ah: e obrigado (e ao Manoel) pela dica involuntária deste Blog… Já que o outro não reabre, vou frequentar este boteco, que me pareceu bem simpático.

  • He will be Bach

    “Todas as perguntas certas (…)”
    Parece Paul Veyne isso. Ué, o sabático foi para virar foucaultiano? 🙂

  • Pedro Guerra

    Já tinha lido o “Mal Ronda a Terra”, e por causa dele tô lendo afunda-esterno “Pós-Guerra”. Vim aqui por dois motivos. O primeiro é entender o que você pensa sobre o livro do Judt, obviamente. O segundo é pra saber quando você vai voltar ao NPTO, se vai voltar, ou se eu já posso tirá-lo da minha barra de preferidos… Um ano se postar é de lascar! Abraços.

  • Waldorf and Statler

    Caro Celso,
    Resenha excelente. O Tony Judt acabou se tornando leitura obrigatória. Aliás, fico sempre impressionado e com muita inveja da erudição e criatividade desses intelectuais, subretudo os historiadores ingleses. Mesmo com esse conhecimento enciclopédido, ou polímata como está na moda, ele vai sempre ao ponto e faz objetivamente as perguntas mais importantes no que concerne à política atual.
    Se ele pôde se assustar com a Sarah Palin como candidata a vice, imagine se pudesse ver a atual conjuntura do partido republicano.

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