por Daniel Lopes – Embora logo no 9 de julho de 2008 alguns textos foram ao ar, eles eram material requentado do antigo blog deste dito editor, aqui postados apenas para não começarmos do zero. Foi mesmo em 13 de julho que iniciamos de verdade, com uma crônica da Camila Pavanelli, que meditava sobre sua iminente […]
por Daniel Lopes – Embora logo no 9 de julho de 2008 alguns textos foram ao ar, eles eram material requentado do antigo blog deste dito editor, aqui postados apenas para não começarmos do zero. Foi mesmo em 13 de julho que iniciamos de verdade, com uma crônica da Camila Pavanelli, que meditava sobre sua iminente mudança de São Paulo para Nova Orleans.
De lá até este exato momento em que escrevo, os números são: 364 posts e 2.467 comentários sobreviventes (obviamente, spams e comentários grosseiros não servem pra nada, e entraram em órbita). Outros números mostram especificamente a habilidade do dito editor do Amálgama na lida com a coisa: 3 quedas gerais que somaram cerca de 26 horas fora do ar, 4 quedas da área de comentários, 1 grande volta no tempo que apagou posts e comentários de 2 meses inteiros – que tiveram de ser recuperados meio manual, meio automaticamente, porque a restauração com o último backup não deu muito resultado.
Em 12 meses de Amálgama, ganhamos 7 vezes a home do Yahoo! Deus abençoe o Yahoo! Posts, esse projeto que mesmo merecendo na minha opinião uma reforma das boas e que poderia ser muito mais bem aproveitado pelo portal, ainda é a coisa que mais bem tem feito à blogosfera brasileira no último… 1 ano – porque o Posts nasceu quase juntinho com o Amálgama.
Nosso humilde coletivo se aproxima da marca mágica (segundo eu mesmo) de 30 mil visitantes únicos por mês. Também em 1 ano, contamos com quase 600 assinantes de feed. Estou convencido de que esse é um número muito bom, para um blog que não tem celebridades como autores e nunca gastou um tostão com publicidade. Nossa boa nova é espalhada mesmo na base da vontade, boca-a-boca, bookmark a bookmark, twit a twit. E depois, temos leitores que são verdadeiros padrinhos, tamanho o número de visitantes que enviaram desde o comecinho – Idelber Avelar se destaca, até porque acabou por enviar alguns dos membros do nosso time de colaboradores fixos original, lá em 2008 (o Idelber continua conivente, como comprova recente entrevista sua, concedida a Victor Barone).
A cada vez que um post do Amálgama vai ao ar, penso: É agora que um bocado deixa de assinar o feed. Por quê? Grande parte dos nossos assinantes (notadamente via e-mail), assinou vinda do Yahoo!. Em poucas horas de Yahoo!, 30 pessoas cadastraram seus e-mails porque gostaram, digamos, do post do Lelê Teles sobre a (não)cobertura da mídia em relação aos alagados nordestinos. Dois dias depois o Amálgama publica post sobre um assunto bem diferente, então se alguns desses 30 desistissem, não seria surpresa. Essa foi uma das dúvidas que me perseguiam enquanto bolava o projeto inicial do Amálgama; comecei a convidar amigos e amigas de cidades, interesses e estilos de escrita diferentes, e nem por um segundo deixei de me perguntar: Mas será que alguém vai se tornar leitor fiel de um negócio com tantos nortes como esse? Bem, a baixíssima taxa de desassinantes e o crescente número de acessos mostram que os leitores não desistem fácil. Parece que apreciam de verdade ler uma crônica sobre a vida de solteiro em um dia, no seguinte, elucubrações sobre a natureza de Deus e, na sequência, o perfil de algum figurão de Hollywood ou um artigo sobre a brutalidade no Oriente Médio.
Então, vamos ao segundo ano.
[ desenho criado gentilmente por João Grando ]
Daniel Lopes
Editor da Amálgama.
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