por Daniel Lopes – Com bastante atraso, o Amálgama lamenta a morte do escritor carioca Rodrigo de Souza Leão, no dia 2 de julho, aos 43 anos. Ultimamente restringindo meu tempo na internet quase que apenas às atualizações do Amálgama, apenas hoje soube do ocorrido no início do mês, após receber e-mail do pai do […]
por Daniel Lopes – Com bastante atraso, o Amálgama lamenta a morte do escritor carioca Rodrigo de Souza Leão, no dia 2 de julho, aos 43 anos. Ultimamente restringindo meu tempo na internet quase que apenas às atualizações do Amálgama, apenas hoje soube do ocorrido no início do mês, após receber e-mail do pai do escritor.
A pedido do Rodrigo, a editora 7 Letras me enviou no ano passado um exemplar do seu primeiro romance, Todos os cachorros são azuis, de que gostei muito e escrevi a respeito aqui no blog. O romance, finalista do prêmio Portugal Telecom, tem fundo autobiográfico, pois Rodrigo, assim como o protagonista do livro, também passou longos períodos internado em clínicas devido à esquizofrenia. De fato, o autor morreu numa clínica do Rio.
Engraçado que, ao ler Todos os cachorros, eu não sabia dessa profunda identificação entre autor e personagem, da qual só fui informado depois, pelo próprio Rodrigo.
O senhor Antonio Leão, pai de Rodrigo, me informa que, junto com amigos do filho, fará um esforço para publicar um livro que Rodrigo deixou acabado, intitulado Me rouparam uns dias contados — um trecho do qual, ainda segundo Antonio, aparecerá no caderno Prosa e Verso d’O Globo do próximo sábado.
Daniel Lopes
Editor da Amálgama.
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