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Woodstock por ele mesmo

por Daniel Lopes (15/08/2009)

por Daniel Lopes – Não poderia ser diferente. No ano em que Woodstock fica quarentão, saiu uma montanha de livros explorando o tema. Alguns: The road to Woodstock de Michael Lang, Woodstock vision: The spirit of a generation de Elliott Landy, Woodstock revisited de Susan Reynolds, Taking Woodstock de Elliot Tiber e Tom Monte (nova […]

por Daniel Lopes – Não poderia ser diferente. No ano em que Woodstock fica quarentão, saiu uma montanha de livros explorando o tema. Alguns: The road to Woodstock de Michael Lang, Woodstock vision: The spirit of a generation de Elliott Landy, Woodstock revisited de Susan Reynolds, Taking Woodstock de Elliot Tiber e Tom Monte (nova versão da obra lançada há dois anos), e Back to the garden de Pete Fornatale. Os dois últimos saíram no Brasil, com os respectivos títulos Aconteceu em Woodstock (editora Best Seller) e Woodstock (Agir).

Pete Fornatale, há 40 anos radialista na cidade de Nova York, esteve em agosto de 1969 em White Lake, cidade de Bethel, Condado de Sullivan, Nova York, onde nos dias 15, 16 e 17 aconteceu o lendário festival. Mas seu Woodstock não tem quase nada de livro de memórias. Quer dizer, é uma obra repleta de memórias, mas de terceiros – um sem número de personagens envolvidos diretamente com Woodstock foram entrevistadas pelo autor (músicos, produtores, jornalistas, fãs…).

Montado sem perspectivas de atrair um grande público, o evento acabou congestionando estradas e deixando autoridades à beira da loucura. Tratado inicialmente com desleixo, quando não de maneira abertamente hostil, pela imprensa, Woodstock passou a angariar respeito à medida que ficava claro se tratar de algo mais que baderna.

O encontro de meio milhão de pessoas num só lugar ao mesmo tempo está destinado a chamar a atenção, seja qual for a razão. Mas meio de jovens, reunidos para uma demonstração cultural de força e para celebrar uma música capaz de mudar a vida das pessoas, emitiu ondas de choque de Nova York para o restante do país. Mesmo nos estágios tecnologicamente primitivos da aldeia global, este lendário encontro de tribos colocou Woodstock no centro e na vanguarda da consciência de cidadãos do mundo todo.

Cada capítulo se apóia numa figura, banda ou característica da festa novaiorquina, para então dar voz a indivíduos ligados a esses pontos determinados e ir assim, página a página, resgatando os dias do festival que mudou o mundo – ou pelo menos a indústria cultural.

::: Woodstock ::: Pete Fornatale ::: Agir, 2009, 320 páginas :::
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[ Fornatale publicou no último dia 13 um texto sobre os 40 anos de Woodstock, no Huffington Post – leia ]

Daniel Lopes

Editor da Amálgama.

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