• Paula Kepler

    Tema da modernidade, se não foi ela ação constante de propagar heresias. Mas, se tratando da pós-modernidade, ou melhor, da outra modernidade, não existe agora uma tendência ao reencatamento do mundo? Vide a explosão Avatar.

  • http://presencadapeste.blogspot.com rayssa gon

    agradeço mais uma vez, bruno, por ter esclarecido esse engano e agora, esse repost.

    thank you. beijo.

  • http://correndonoescuro.blogspot.com Héric Rodrigues

    Não conhecia a citação, tão pouco sabia que costumam atribui-la aos dois pensadores. Mas concordo, ela acaba depreciando e limitando algo muito maior.
    Essa polêmica da citação te serviu como um bom pretexto pra um ensaio verdadeiramente denso e profundo, apesar de breve.
    Belo texto.

  • Junior

    Nietzschie – “Deus está morto”.
    Deus – “Nietzschie está morto” .

    • http://presencadapeste.blogspot.com rayssa gon

      os dois acabaram se matando.

      sabe quando, bem raramente, nos jogos de lutinha, acontece um Double K.O.?
      foi isso o que aconteceu :D

    • http://www.escravadasletras.blogspot.com Ju Dacoregio

      ai, isso é meio “dãr”, fala sério!

      • http://www.escravadasletras.blogspot.com Ju Dacoregio

        refiro-me a citação do amigo ali em cima… Deus disse isso, Nietzsche disse aquilo… Não ao comentário da Rayssa.

        • http://presencadapeste.blogspot.com rayssa gon

          hahahhhaha super ja achando que tinha levado um “dãã” da Ju Dacoregio. meio que peguei o cel pra ligar pro CVV na hora. é serio.

          beijo XD

  • Rogério

    A diferença é que Nietzsche realmente escreveu “Deus está morto”… deus não escreveu nada… A coisa toda está que moral e ética são coisas diferentes. o deus dos cristãos não permite a ética, só a moral. a ética é sem deus…

  • carlos, eng°,fort,CE

    oi, bruno,

    eu quero é cegar se entendi o texto apesar da beleza dos argumentos.
    dostoiévski é bem mais palatável, pois, creio ser sobre a natureza humana, uma coisa bem mais concreta que a filosofia, talvez torturante, de nietzsche. nunca consegui terminar um livro seu.
    de qualquer forma,vou reler seu post para apreciá-lo melhor.
    valeu, cara.

    carlos-fort-ce

  • http://www.aalmaearosa.blogspot.com sandrio cândido.

    Apesar de tantas erros cometidos durante o seculo da razão, continuamos a pensar que esta pode resolver tudo. apesar disto gostei do teu ensaio.

  • http://quadradodosloucos.blogspot.com Bruno Cava

    Salve, Carlos,

    Como escreveu um escritor, Dostoievski é menos grosseiro do que Nietzsche.

    Enquanto o menos alemão dos filósofos perorava em piruetas ultrarromânticas e devaneios estrambóticos, o mais russo dos escritores desenvolvia aquele panteão de generais e niilistas, loucos e santos, prostitutas e burocratas, crianças sofredoras e bufões trágicos.

    Abraço.

  • Pingback: Andira Medeiros()

  • Ioldanach

    Ótimo texto Bruno, particularmente seu “PPS” que desejo destacar :

    “o ateísmo em si, quando desvinculado de políticas concretas ou sistemas éticos, é estéril. O ateísmo pelo ateísmo é ponto de partida e não linha de chegada.”

    Vou mais além que adotar uma atitude digamos “militante” face ao ateísmo,saindo pelo mundo como faria um missionário de alguma religião só aqui para “desconverter” quem vier pela frente, vai nesta mesma perspectiva estéril que cita.

    Sei que é para mim pouca coisa, quase nada, dizer que “eu sou ateu” já que não considero que o fato declarar que deus não existe seja muito mais que uma conclusão e olhe lá. – Sou como pessoa ,com certeza, muito mais que apenas “ateu”…..

    Parabéns pelo artigo e aproveitando…. és micronacionalista? :)

  • http://nypoa.wordpress.com/ Nypoa

    O ateísmo não pode ser “estéril” por uma razão muito simples: porque aquilo que o ateísmo nega não é estéril. Ou seja, deus não é algo estéril, como seria, por exemplo, o saci pererê. A afirmação “o ateísmo em si, quando desvinculado de políticas concretas ou sistemas éticos, é estéril” pode ser aplicada a qualquer coisa: “a física, quando desvinculada do estudo das relações físicas do universo, é estéril”. Ou ainda “a medicina, quando desvinculada da intenção de cura, é estéril”.

    Não é necessário ser “militante” para ser ateu ou religioso. Mas é necessário ser coerente, e isso é uma implicação bastante importante.

    []s,
    Nypoa
    http://nypoa.wordpress.com

  • http://quadradodosloucos.blogspot.com Bruno Cava

    Salve, Nypoa,

    Compreendo o seu ponto e concordo.

    No entanto, é importante que o ateísmo não seja somente a afirmação de uma identidade, de um posicionamento puramente individual, como acontece com alguns ateus. Isso muitas vezes degenera para uma discussão puramente epistemológica, que lembra bastante as querelas escolásticas. Quem sou eu para julgar o que é relevante ou não, mas às vezes tenho a impressão de que o ateísmo sem uma preocupação mais ampla acaba não fecundando nada, não produzindo nada. Estéril nesse sentido de não semear o terreno social e histórico. A física e a medicina também podem degenerar para conversa fiada, se não mantiverem em pauta certos objetivos práticos ou efeitos concretos.

    Um abraço.

  • marcia

    Concordo com o PPS.

    Sou professora e gosto de esclarecer minha nao crença antes de expor minhas opinioes pessoais, pra dar um pouco de transparencia a tudo. Por vezes as perguntas em torno disso vem me indagar se devo falar pq nao é algo q queira discutir, nada que acho q mereça discussão.

    Deus nao existe, nunca existiu e pronto. É a partir daí que consigo olhar pra História.

    Temo pelo ateísmo militante. Mas temo ainda mais por esses cristãos paralizados.

    Enfim. Devaneios.

    Grata pela matéria, gostei de ler.

  • humberto

    Marcia! não é cristão paralisado. É cristão que crer e que sente. O ateu também crer no que não vê, mas crê. E o que me dizer sobre o que não pode dizer? Ou seja, como falar de uma moral não cristã que venha trazer a paz ao mundo? Cadê ela? Está no não crer? …

  • Valuis

    Libertando-nos dos valores da metafísica tradicional há um campo imenso para avançar: a construção da dignidade da pessoa. É custoso abandonar a crença na imortalidade mas ela não é senão o prolongamento imaginário do instinto de sobrevivência do indivíduo e da espécie que cavam fundo em nós. O deus comum das religiões é uma projeção antropomórfica com caráter ingênuo da figura paterna da infância. Só o respeito pela pessoa humana, em si próprio e nos outros, e não qualquer medo dos deuses, pode levar ao desabrochar da humanidade.

    • Everton Silva

      Gostei do seu texto, sei q já faz tempo que o fez, mas minha curiosidade é imensa ao saber, recentemente por sinal, que alguem pode viver sem acreditar em Deus. Gostei da parte q vc fala que ”O deus comum das religiões é uma projeção antropomórfica com caráter ingênuo da figura paterna da infância.” Diz isso pq tirou de alguma obra? (Tipo psicologia, alguma filosofia ou tese de Sigmund) ou pq vc acha ser assim? Agradeço pelo comentario!

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