Um dia para ficar na história

Agora autorizado pelo TSE, o Partido Novo defende a redução do tamanho do Estado e a redefinição de suas funções.

João Amoêdo, presidente do Novo, durante evento de apresentação do partido no Rio de Janeiro, outubro de 2014 (foto: Rodrigo Constantino, veja.com)

João Amoêdo, presidente do Partido Novo, durante evento de apresentação do partido no Rio de Janeiro, outubro de 2014 (foto: Rodrigo Constantino, veja.com)

O dia 15 de Setembro passado foi uma data emblemática para a política gaúcha e nacional.

Enquanto celebrava-se o Dia Internacional da Democracia, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul era calada por uma violenta ação de grupos corporativos a defender insustentáveis privilégios. Por outro lado, em Brasília, os liberais do Brasil ganhavam voz no cenário politico-partidário. O TSE aceitava o registro do Partido Novo, que usará na sua legenda o número 30, já nas próximas eleições.

É o trigésimo terceiro partido a ser criado neste período pós-democratização. Diferentemente do que possam dizer ou imaginar, o Novo não é apenas mais um partido a se formar. É um partido totalmente diferente dos demais. É o partido que faltava.

O Novo defende ideias que podem levar nossa democracia a um outro patamar. Ao patamar galgado por aquelas sociedades que encontraram um nível de civilização e prosperidade que sempre sonhamos, mas nunca conseguimos implementar.

O Novo defende o capitalismo, sistema politico-econômico baseado na ética que estabelece que cada indivíduo é um fim em si mesmo, sendo dono e responsável por sua própria vida, livre para agir de acordo com a sua própria consciência, criando valores intelectuais, materiais ou espirituais para poder florescer e prosperar.

O Novo defende o livre-mercado, onde os indivíduos podem interagir espontânea e voluntariamente com os demais, sem serem importunados por atos de violência ou coerção, inclusive aqueles promovidos pelo próprio governo.

O Novo prega a redução do tamanho do Estado e a redefinição de suas funções, para que as pessoas possam, elas próprias, se governar, criando e usufruindo os frutos do seu esforço, cooperando e compartilhando com quem e como bem entenderem.

Nós liberais não queremos uma democracia onde nossos políticos sejam calados ou corrompidos por grupos de pressão de qualquer espécie.

O tamanho e o poder do governo têm levado a sociedade a uma luta desigual. O indivíduo, que cria valor, vive e trabalha sustentado por seu próprio esforço, está exaurido. Não é mais possível sustentar, moral e economicamente, a faraônica estrutura governamental. Estamos cansados de governos que regulam e tributam para parasitar.

É na defesa destes indivíduos que o Novo foi criado, e é pela força de suas ideias que ele veio para ficar.

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  • Izabel Maria Soares

    O Brasil precisa de um partido não oportunista, sinceramente capitalista e de direita. Um partido que aumente as privatizações e difunda a ética na política.

  • Dionisio Francisco Grabowski

    Comecem com o pé direito NÃO. aceitando NINGUÉM. comprometido com este governo ,sujo, devedor ou suspeito na justiça as vezes a anos protelando seu julgamento,seu passado TEM que ser imaculado .Poi se assim fizerem se tornarão no futuro o atual PMDB que aceitou todo tipo de escória politica.E POR ÚLTIMO ENXUGUEM EM MUITO O ESTADO INUTIL QUE POSSUÍMOS.

  • Sílvio Mendes

    Isso aqui vai ser mais um partidinho de m a ser usado como barriga de aluguel pelos coronéis da politica brasileira. Sinceramente, o que tem de novo nesse discurso velho e ultrapassado?

    • fachetti

      O discurso de redução do estado, da defesa da livre iniciativa, da responsabilidade individual, é um discurso “velho e ultrapassado”?! Me diga, quem você já viu defendendo isso abertamente nessa porra desse país onde o camarada acha que é obrigação do estado dar casa, comida, mesada e limpar suas cagadas?! Ta na hora de rever seus conceitos campeão, tem algo ultrapassado é o discurso socialista que reina na politica brasileira, algo que nunca deu certo em canto nenhum do planeta, mas aqui, insistem nessa merda…passou da hora do estado sair do meio, cuidar do minimo e deixar que a sociedade civil se vire e resolva seus problemas, sem o estado se metendo e atrapalhando…não sei se este partido acabará como os outros, mas em discurso pelo menos, ja superam o mesmismo esquerdista que domina por ai…

      • Sílvio Mendes

        Caro Fachetti, boa noite.Então, camarada, se você soubesse o conceito de “Estado” eu até iria debater com você, mas, como visto, pelo discurso escroto e fascista prefiro não perder meu tempo.O grande problema dos fascistas é achar que somente eles (ou vocês) estão certos e, por isso, não aceitam opiniões diferentes.Passar bem,
        Subject: Re: Comment on Um dia para ficar na história

        • Marcos Oliveira

          Que coisa mais imbecil “Camarada”!! Acreditar que a sua tese é a única correta demonstra o tamanho minúsculo do interlocutor. Antes de determinar que alguem vá fazer alguma coisa é bom primeiro aprender a como se comportar em ambiente onde estão pessoas civilizadas “camarada”.

          • Sílvio Mendes

            Camarada Marcio, em primeiro lugar, se existe alguém aqui que pode ser considerado imbecil, essa pessoa só deve ser você. Imbecil que não respeita e não aceita a opinião de um terceiro, só pode ter como leitura de cabeceira o pasquim chamado “veja”. Ora, volte aos bancos das escolas ou faculdades e depois me procure para debater.

    • Miguel Heinen

      Sr. Silvio Mendes, acho que o Sr. sequer leu mais de uma frase dos propósitos do NOVO… ou se leu mais do que isso, não entendeu nada…

    • Pablo Vilarnovo

      O cara clama por um Estado grande, mas chama os outros de “fascistas”. Pior que iguais a este existem vários.

  • Cláudio Soares

    Antes de de falarem mal, os comentaristas precoces deveriam ler e ver as apresentações do Novo no YouTube. Aí veriam que há esperança real ali. As bases da ética do partido visam justamente a blindagem aos picaretas eleitorais.

  • Miguel Heinen

    Sugiro que procurem estabelecer alianças com os Federalistas e com todos os movimentos que estão lutando por um Brasil mais livre e por um sistema político administrativo mais descentralizado.