Ocupação da USP, uma questão de legitimidade


Espaço natural e primordial para transgressões juvenis e para atividades consideradas ilícitas pelo poder conservador, a Universidade nunca foi tão contestada quanto nos últimos dias desde que a Polícia Militar foi “convidada” pelo contestado reitor da USP, João Grandino Rodas, a patrulhar o campus.

Os grandes meios de comunicação parecem achar que a universidade se limita a ser um local para estudo, onde vamos obrigados, para passar 4 anos entediantes e, então arranjar um emprego igualmente entediante para seguir da mesma forma até o fim da vida.

— Espaço amplo e diversificado —
Estão totalmente enganados. É muito mais.

É um espaço de aprendizado muito mais amplo do que aquele restrito às salas de aula. Serve para se preparar para vida e, neste meio tempo, cabe beber, fazer festa, conversar, se divertir e, porque não, transgredir. A adolescência é a época em que descobrimos quem somos e o que queremos, e, até lá, cometemos erros, fazemos besteira e não precisamos da PM para nos ensinar o “caminho correto”.

Fumar maconha faz parte. Beber faz parte. Contestar faz parte. Há uma clara oposição entre a lei e as práticas (oras, entra-se na universidade com 17 anos e é proibido beber até os 18, mas alguém se importa?) dentro dos muros da universidade, dentro dos limites do campus.

O campus é um lugar de contestação por natureza. Assim é a universidade. USP, PUC, não importa, universidade é um espaço de contestação, de rebeldia, de festas e, claro, de aprendizagem, mas de todo tipo de aprendizagem e não apenas aquela das salas de aula.

A presença da PM é uma provocação clara tanto da Reitoria, abertamente conservadora e ilegítima, quanto do governo, igualmente conservador. É uma forma de tentar “acalmar” os ânimos e a contestação estudantil.

E é um tiro no pé, estupidez pura. Uma provocação perigosa contra a comunidade universitária.

— Discórdia —
Logo no início de suas atividades, a reconhecidamente violenta PM de São Paulo, que em um ano conseguiu, apenas no estado, matar mais do que a polícia de todo os EUA, prendeu 3 estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) por fumarem maconha nas imediações do prédio.

Poucos momentos antes, a mesma PM perseguia estudantes da faculdade em frente à biblioteca, exigindo documentos e revistando bolsas, em clara provocação e sem qualquer tipo de justificativa.

Já revoltados com esta provocação, os estudantes reagiram e saíram em defesa dos três colegas que seriam levados para a delegacia por claramente descumprirem uma lei retrógrada em um ambiente que, basicamente, foi feito para este tipo de quebra de regras.

Confusão armada, incitados pela provocação anterior e pela mera presença de uma força policial intimidadora, os estudantes partiram para cima, balançando seus livros contra a polícia e, por fim, se excedendo ao jogar um cavalete na PM que, como era de se esperar, respondeu com violência excessiva. Balas e bombas contra livros e pedras.

Em meio à confusão e como forma de revolta, alguns estudantes ocuparam a sala da diretoria da faculdade, dando início, então, à confusão que se seguiu e a toda a discussão posterior sobre autonomia universitária, maconha e movimento estudantil.

— Ocupação, o início —
A ocupação, assim como toda a movimentação logo após o episódio de violência desproporcional, é absolutamente legítima, mas alguns pontos precisam ser pontuados.

É fato que a PM havia intimidado estudantes em frente à biblioteca, mas é inegável que, ao verem estudantes fumando maconha, por mais comum à paisagem que isto fosse, não podiam se furtar a cumprir a lei – sua função primordial, ao menos em tese.

Por mais que discordemos da lei que proíbe o consumo de drogas, não podemos condenar a polícia por cumprir sua função – mesmo, também discordando desta função.

O protesto dos estudantes, por sua vez, é legítimo. Enquanto a resposta da polícia a este protesto foi, como de costume, exagerado e violento. Concordar com a legalidade da ação da polícia é diferente, porém, de concordar com seus métodos, é preciso deixar claro.

A questão se complica, porém, em um segundo momento, após a ocupação inicial, quando o DCE convoca assembléia para deliberar sobre a continuidade ou não da ocupação.

— Ocupação, questão da legitimidade —
A assembléia, ainda que por margem estreita, votou pelo fim da ocupação.

Porém, após a maior parte dos estudantes terem se retirado, uma nova assembléia foi convocada por grupos mais radicais, como MNN, PCO e LER-QI, que fabricaram um resultado mais afeito aos seus propósitos e um grupo ainda mais minoritário de cerca de 50-70 estudantes manteve, à revelia da maior parte dos alunos da FFLCH, a ocupação.

Esta situação foi a que permeou o debate por dias, até a invasão da PM, onde a maioria dos estudantes da FFLCH são contrários à ocupação, mas se opõem veementemente à qualquer tipo de violência e buscam manter vivo o debate sobre a presença da PM no campus, enquanto uma minoria radical se investindo do título de “vanguarda revolucionária” acaba por prejudicar a causa, se colocando acima do coletivo e dando munição à direita dentro e fora dos limites da USP.

Não se podia abandonar quem se colocava na rota da violência policial, mas seria saudável que a própria comunidade acadêmica e em especial a esquerda da FFLCH chegasse a um acordo e encontrasse uma forma mais madura e efetiva de combater tanto a PM no campus quanto a gestão ditatorial do Reitor.

Ou seja, todo apoio à resistência frente à ameaça de violência policial, mas passado o perigo, os estudantes devem tomar de volta para si as rédeas do processo enquanto conjunto e não enquanto uma minúscula vanguarda iluminada.

— Repressão —
Foram 70 estudantes presos (ou talvez 75, segundo outras fontes), que tiveram de pagar fiança e podem ser acusados de, pasmem, formação de quadrilha. Mas piora. O CRUSP foi invadido também pela PM que não teve problemas em lançar bombas de gás nos estudantes e tratá-los como criminosos, para que não pudessem se juntar aos que ocupavam a reitoria em solidariedade.

Estudantes acusam a PM de ter plantado coquetéis molotov e de terem destruído a sala da reitoria durante a invasão, enquanto os estudantes permaneciam imóveis, de cabeça baixa, esperando não serem igualmente violentados.

Tratados como criminosos, foram filmados e fotografados, levados para a delegacia e forçados a pagar fiança (esta paga pela Conlutas).

E o tiro parece ter saído pela culatra. Alckmin agora terá de lidar não só com uma ocupação, mas com uma greve de estudantes e possivelmente de professores e funcionários e com manifestações que se espalham por outras universidades públicas em São Paulo.

— Papel da Mídia —
É fato que a imprensa age propositadamente como agente provocador. Ficam revoltados dos estudantes se recusarem a falar com eles, mas, quando estes falam, são censurados, tem suas falas manipuladas e são desrespeitados. Alguns elementos da imprensa colocam a liberdade de imprensa (ou de empresa) acima da liberdade de expressão dos movimentos sociais. E isto é recorrente.

Vimos a mídia, certos jornalistas, pedirem deforma descarada para que a PM interviesse com violência, para que os estudantes fossem “postos em seu lugar”.

O que vemos hoje é uma clara aliança de setores conservadores da sociedade, retrógrados e alguns até mesmo de caráter fascista, atiçados por uma mídia corporativista e irresponsável para tentar criminalizar os estudantes da USP (para me ater apenas neste problema).

Tudo isto aliado à tentativa do governo de monitorar e patrulhar atividades políticas legítimas e reformar a presença dos setores de inteligência e espionagem da Polícia Militar, num novo e grotesco DOPS.

— Suspeitas —
Tiro no pé talvez seja a questão principal.

A ação da PM acabou por desvelar os reais interesses por trás da presença da PM que, longe de garantir segurança, se centra no monitoramento de “elementos perigosos” e no patrulhamento ostensivo dos estudantes.

Alckmin é muito mais sutil que Serra, que de cara colocou um retiro ilegítimo no poder, o Rodas. Seus métodos são muito mais bem pensados e, mesmo sem querer, a mídia deixou clara suas intenções.

Segundo informações que tenho de amigos, há um real interesse por parte do governo em reforçar a presença e o poder da PM às custas, também, da Polícia Civil e, também o de reforçar a presença e a efetividade dos chamados P2, ou PM’s infiltrados em movimentos sociais (acredito que todos se recordam do protesto dos professores que terminou em violência ha alguns anos em que um suposto professor, na realidade P2, foi fotografado carregando uma policial ferida e estampou a capa de diversos jornais).

O monitoramento político de partidos e de movimentos é claro. Qual o sentido em se “averiguar” a participação de estudantes em partidos políticos perfeitamente legais mesmo dentro da legislação atual que estes mesmos partidos denunciam como burguesa?

Há fortes suspeitas da presença de P2 infiltrados no movimento estudantil e isto se verifica pela confusão em que um fotógrafo foi derrubado e até um tijolo foi jogado em cima da imprensa durante a madrugada pré-desocupação.

Estamos diante de uma clara militarização do campus, e pior, de uma militarização da sociedade, dos espaços públicos, dos espaços de convivência social.

A universidade é apenas a ponta mais visível, mas encontra paralelos com o higienismo da cidade, com as perseguições e execuções (e a moda de incêndios criminosos e remoções forçadas) da população pobre, com a elite se revoltando contra “gente diferenciada” e com todo o ódio contra aqueles que contestam, que se revoltam, que lutam pelo que acreditam.

Amálgama




Raphael Tsavkko Garcia

Formado em Relações Internacionais (PUC-SP), mestre em Comunicação (Cásper Líbero) e doutorando em Direitos Humanos (Universidad de Deusto).


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MAIS RECENTES


  • etc..

    Desde quando as leis não devem se aplicar dentro do campus? Se eles estão infringindo-as devem ser punidos. Pena que tão poucos são punidos como deviam. Deveria muito, rever seus conceitos. Ilegítimo é defender transgressores e não puni-los. Deve ser por esse tipo de opinião que a classe intelectual do Brasil morreu a muitos anos, desde Mario Ferreira dos Santos.

    • Raphael Tsavkko

      Tem razão, pensante mesmo é nossa elite! http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1003831-conflito-na-usp-vira-pauta-em-reuniao-de-socialites-de-sp.shtml

      • Rodrigo Fante

        E esse é seu argumento para justificar quebrar as leis? por favor né.

        • Raphael Tsavkko

          Não, amigo, justificativa é que existem leis criminosas, feitas por um grupo político com a intenção de lucrar, de garantir a defesa dos seus interesses. MAs você não conseguiria entender isso.

  • Hugo Silva

    Raphael,

    Veja como é a questão da formação de quadrilha. É um crime de associação (associação de pessoas para cometerem atos criminosos). Parece que boa parte das pessoas (e mesmo dos juristas) não tinha percebido a natureza antidemocrática e de violação das garantias que é esse crime. Coloquemos um caso prático: se uma pessoa pratica um ato considerado crime, será punida por esse ato. Se ela pratica um ato em conjunto com outras pessoas (como um assalto), cada uma responderá pelo ato de acordo com suas culpas; isto é, de acordo com o que cada uma delas fez (sua contribuição para o ato). Deixemos de lado a dificuldade de pesar a contribuição de cada um para o ato.

    Com o crime de associação (formação de quadrilha), além de responder pelo ato considerado criminoso, cada pessoa envolvida responderá por formação de quadrilha pelo simples fato de terem se associado. Não existe um novo ato que é punido. O que está sendo criminalizado é a associação de pessoas, pura e simplesmente. O ato já foi punido. Não estamos punindo mais atos, mas sim tipos de pessoas. No mínimo temos uma duplicidade punitiva (ser punido duas vezes pelo mesmo ato).

    Por que isso acontece? Porque o crime de associação permite a punição de pessoas consideradas perigosas, ou inconvenientes, ou vagabundos, ou o que quer que seja. O direito penal não poderia punir tipos de pessoas, mas sim atos. Senão estamos violando a igualdade. A formação de quadrilha é uma forma de garantir um “tempo extra” de cadeia para certos tipos de pessoa. É ilegítima e inconstitucional.

    Abraços

    • Raphael Tsavkko

      Interessante o raciocínio, nunca tinha parado para pensar nisso, mas faz total sentido. Agora, alguém sequer cogitar esta tipificação para um protesto estudantil é, no mínimo, tosco. É a defesa literal de um Estado policial e que criminaliza o mero ato de protestar.

      • Rodrigo Fante

        Protesto infantil é uma coisa, invadir prédios, roubar objetos de funcionários etc. É outra e tem nome, crime.

        • Raphael Tsavkko

          Roubar? Você agora tá inventando coisas? De resto, você realmente precis aprender o que é democracia, desobediência civil e etc… Tá na hora de estudar mais.

    • Isaac Costa Novais

      Só uma observação,sem entrar no mérito jurídico.
      Quando vc fala que: O que está sendo criminalizado é a associação de pessoas, pura e simplesmente.
      Não é pura e simplesmente. O texto da lei é claro que é com o objetivo de cometerem atos criminosos. Porque se não até o casamento ou a união de pessoas de forma conjugal seria crime. A abertura de empresas também o seria
      Não concordo pois em momento algum fala de tipos de pessoas mais de associação de pessoas para cometerem crimes.
      Mas de fato há grandes discussões baseadas nos conceitos de quadrilha ou bando e associação criminosa, principalmente neste ultimo, mesmo o STJ (Superior Tribunal de Justiça) se pronunciado em dois casos. Não é algo simples mesmo entre os juristas, embora haja leis especificas sobre elas

      • Raphael Tsavkko

        Questão é: Que atos criminosos? Quem define? Porque apesar de haver uma lei escrita, muito se deve a interpretações…

  • carlos adv

    Não existe área excluída ou área restrita para a prática da baderna, estudantes também precisam acatar as leis e obedecê-las como qualquer cidadão. Se não estão contentes procurem outro lugar para viver, quem sabe nos polos terrestres onde poderão certamente fumar sua maconha e realizar suas badernas sem que sejam “pertubados” pela polícia e ainda sem ofender os princípios morais e éticos de uma sociedade.
    Resgatemos os valores fundamentais de qualquer cidadão e apliquemos as leis. Diferenciar o cidadão do marginal (aquele que vive à margem da sociedade) e que precisam sim ser identificados e punidos.
    A PM ainda foi muito gentil na retirada dos “estudantes” (infelizmente tenho que usar este adjetivo), são criminosos, que covardemente ainda escondem os rostos para não serem reconhecidos (covardes), depredaram o patrimônio, ofenderam a sociedade e o mais cruel…. atearam fogo em nosso pavilhão nacional.
    Me lembro de uma frase escrita em um veículo que dizia o seguinte: AME-O OU DEIXE-O logo abaixo da bandeira nacional.
    Cidadania e respeito já.

    • Raphael Tsavkko

      Não sei se enquadro o comentári oacima n acategoria dos fascistas saudosos da Ditadura ou no dos insanos… MAs talvez seja a mesma coisa.

      • Fábio – Bisbo Agnóstico

        É possível criar um critério para o enquadramento do comentário. Se o pretenso apologista desta tosca ideia de cidadania e respeito nasceu antes de 1970, possivelmente, seja um saudoso privilegiado do abuso fascista… se for mais novo, é indício da presença ignóbil que frutificou na falta de estudo adequado e na proliferação dos cursos de direito. Aconselho estudos mais aprofundados sobre cidadania e respeito, JÁ!

        • Raphael Tsavkko

          Taí uma boa idéia, haha

  • Bosco

    Muito bom esse poste. Parabéns!

  • Isaac Costa Novais

    Temos que discutir várias coisas nesse episódio.
    1) Alunos são surpreendidos fumando maconha. Crime. Foram levados ao Distrito Policial e não a qualquer outro lugar para responderem por seus crimes, assim como o filho do Antonio padeiro, do José o leiteiro e como qualquer cidadão. Ato legal e legitimo.
    2) Ora onde eles adquiriram a droga?? Nâo precisa ser bidu para saber que foi dentro do campus, portanto creio que não só a PM deve permanecer lá, como a Policia Civil deve investigar o tráfico de drogas para evitarmos o “COMPLEXO DO ALEMAO” DENTRO DO CAMPUS DA USP, com outra armas é verdade, mas um poder paralelo onde o Estado não pode entrar.
    2) Alunos mascarados e encapuzados, modus operandi de grupos criminosos que de forma anonima (violando um principio constitucional de proibição do anonimato, lembrando que é livre a expressão desde que não viole a lei – crime de injuria por exemplo) quebraram câmeras, isso mostrado pelas próprias câmeras, picharam o prédio e depredaram patrimônio público. QUEM VAI PAGAR A CONTA? EU CIDADÃO QUE NÃO FEZ AQUELES ATOS??? DE FORMA ALGUMA. QUE PAGUE OS “MENINOS” MAURICINHOS E PATRICINHAS QUE ACHAM QUE PODEM FAZER TUDO QUE PENSAM. FOI ASSIM QUE COMEÇOU ESTA HISTÓRIA NO RIO DE JANEIRO. E O RESULTADO NOS VIMOS COMO FOI.
    COMO VIMOS VÁRIOS CRIMES COMETIDOS POR ESSES “MENINOS MIMADOS. QUE PAGUEM PELO QUE FIZERAM COMO O FILHO DO SR ANTONIO, DO SR JOSÉ. ALIÁS SÓ POR ISSO JÁ DEVE SE R FEITO O PROCESSO ADMINISTRATIVO LEGAL E MANDE ESSE CARAS EMBORA.
    3) Quem está por trás deste episódio? alunos ou traficantes que não querem a presença da PM lá, ou alunos traficantes com a condescendência criminosa de funcionários e professores que tem outros interesses??? É MUITO ESTRANHO ESSA REAÇÃO DE PEQUENA PARTE DOS ESTUDANTES. QUEREM PRIVILÉGIOS?
    4) DEPOIS DO COMETIMENTO DE VÁRIOS CRIMES PEDIR A SAÍDA DA POLICIA É MUITO CARA DE PAU. POR ESTAS RAZOES QUE A SOCIEDADE ESTÁ CONTRA O ATO DESTA PEQUENA PARTE DOS ALUNOS.
    5) QUANTO A PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, QUEM NÃO DEVE NÃO TEME. QUE RESPONDA ORA.
    6) POR FIM, ESTES ALUNOS EM FUNÇÃO DOS CRIMES QUE COMETERAM, INCLUSIVE DESRESPEITANDO UMA ORDEM JUDICIAL(O QUE É GRAVÍSSIMO) NÃO TEM MORAL PARA PEDIR A SAÍDA DA POLICIA POIS AGORA DEVEM RESPONDER PELO QUE FIZERAM. ALIÁS QUEM DETERMINOU A SAÍDA DELES FOI UM JUIZ DE DIREITO POSSIVELMENTE FORMADO NA PRÓPRIA USP,

    E POR FIM ESTE EPISÓDIO FOI EXTREMAMENTE NEGATIVO PARA ESSA PARCELA DE ALUNOS E POÊ A DISCUSSÃO: JÁ QUE TRATA-SE DE INSTITUIÇÃO PÚBLICA QUE É PAGA COM DINHEIRO DE TODOS OS CIDADÃOS DE SÃO PAULO QUEM DEVE DECIDIR SE A POLICIA FICA OU NAO É A SOCIEDADE E NÃO OS ESTUDANTES, ALIÁS EU VOU MAIS ALÉM A SOCIEDADE DEVE DECIDIR O PERFIL DE ALUNO QUE TEM O DIREITO DE ESTUDAR LÁ E COM CERTEZA NÃO SERÁ ALUNOS QUE COMETEM CRIME.
    QAUNTO A CONTA DOS ESTRAGOS FEITOS PELOS ALUNOS E NAO ME DIGAM QUE FOI A POLICIA POIS VIMOS A IMAGEM. QUE ESSES MIMADINHOS PAGUEM A CONTA MAS NAO EU.

    • Raphael Tsavkko

      Vejamos, em primeiro lugar, não grite, é deselgante e dificulta a leitura.

      Segundo ponto, se você realmente acha que o problema tem como pano de fundo a maconha, melhor estudar o caso antes de falar tanta besteira.

      • Isaac Costa Novais

        Se não quer ouvir tanta besteira, pare de falar. Ai talvez não escute besteira.
        Se uma pessoa quer se fazer ouvida, como vc nas suas idéias e reivindicações, necessita aprender a ouvir.
        Parece-me pelo tom agressivo com quem trata s pessoas que nao sabe ouvir idéias e posições contrárias às suas.
        Aliás vc quando anda no campus da USP está sempre com medo, olhando para os lados mas aqui é valentao

        Para quem é favor da utilização da violência, não deveria se incomodar com o fato de eu gritar (se tivesse gritado)
        Universidade é espaço natural e primordial de educação (aliás palavra pouquíssimo utilizada por um professor, não acha?) existem outra questões mas são secundárias, quanto aos crimes sem comentários.
        Agora se o problema da maconha não é o pano de fundo, como vc disse, e se trata do fator principal, ai eu vou me decepcionar mais.
        Para vc ter uma ideia tem gente do seu lado no campus, defendendo a volta de Claudionor Brandão como pauta de reivindicação? Um cara que saiu do PT foi expulso do PSTU. Aliás conseguir ser expulso do PSTU é um fato inédito, merece aplauso. Se o PSTU não quer, eu tenho que querer??
        Passar gente boa pra mim ninguém quer?
        Escolher isso como pauta de reivindicação é falta de opção ou criatividade exacerbada?
        Melhoria de ensino nada?
        A sociedade está cansada de greves intermináveis e sem propósitos. Rebeldes sem causa ou com interesses pessoais escusos.
        1960 passou, os tempos mudaram, a sociedade mudou, mas alguns movimentos estudantis usam as velhas armas, velhos discursos e só tornam apenas políticos corruptos como muitos de nossos governantes por ai.
        Lutar por quem utilizava maconha? Faça-me o favor.
        Vá lutar pelo cidadão que furtava lata de atum pára comer e está preso. Pelo outro que furtou a ambulância para socorrer seu parente que estava doente e morrendo. Saúde, educação, etc , não por Claudionor Brandao e maconha.
        Isso ninguém quer.
        Quer ficar no seu confortável mundo da USP, esperando o traficante dentro do campus levar a droga e utilizava no bem bom.
        Aliás fiquei sabendo que os traficantes estão pressionando os alunos mesmo, afinal a “empresa” teve uma queda vertiginosa. Antes os seguranças não estavam nem ai, né.
        Vão ter que sair do campus pra comprar a macoinha? Que pena. Estou com dó.

      • Rodrigo Fante

        ARgumente, não vejo nada além de um bando de maconheiros estudando com o dinheiro do meu imposto protestando sem causa.

        • Raphael Tsavkko

          Então ou você é cego, ou tem sérios problemas. Sabe o engraçado? Sabe quais são os melhores cursos da USP? Os da FFLCH, dos ‘maconheiros”. Pq vc não vai protestar contra riquinho cheirando cocaína? Ah, aí não pode. Ou vai protetar contra riquinho andando bêbado em seus carros de luxo e matando? Ah não pode também, melhor reclamar de quem fuma maconha, que é um problema só deles….

      • Wladimir

        Só responde com retórica.
        Argumente.
        Falar que os outros falam besteira é fácil.

        • João Paulo Arantes

          Esse texto é completamente sem fundamento algum. Além disso, concordo com o Wladimir. Li as respostas a comentários que você fez Raphael e suas respostas são absurdamente infantis e sem argumento. Acusar falando que os outros “falam besteira” é a forma mais antiga que “pseudo-anarquistas” utilizam para gerar perturbação social.
          Seus argumentos de que “a universidade é um local feito para transgredir” e que “Fumar maconha faz parte. Beber faz parte” são claramente de alguém atordoado pela sociedade e que se acostumou com o “jeitinho brasileiro” de burlar leis. O fato de pessoas de 17 anos consumirem álcool não é motivo para você quebrar outras leis, mas sim motivo para que você, teoricamente parte da elite intelectual brasileira, exija que os transgressores sejam presos, ou seja, tanto quem consome quanto quem ofereceu o álcool.
          Além disso, contestando o que vi em alguns comentários seus, leis são exatas sim! Existem interpretações sim, no entanto estas são restritas aos juízes, e não a advogados ou réus, que decidirão e as interpretações os permitem uma pequena margem de variância de pena! A lei é extramente clara e ela deve ser seguida a risca. Concordo plenamente que se maconha é proibida, que se cumpra a pena desse crime.
          Inclusive, segundo o Artigo 28 da Lei 11343, o porte de drogas até para consumo próprio é crime:
          Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

          I – advertência sobre os efeitos das drogas;

          II – prestação de serviços à comunidade;

          III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

          § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

          § 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

          § 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.

          § 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

          § 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

          § 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

          I – admoestação verbal;

          II – multa.

          § 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.

          Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.

          Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.

          Sendo assim, qualquer uma das alegações feitas pelos manifestantes são rebatidas. O que foi feito é um crime e assim deve ser tratado.
          Antes de escrever um texto como esse com uma idéia completamente torpe e não coesa, reveja as bases do que está falando, pois a mesma “falta de critério” que você alegas das autoridades, você está usando como argumento para rebatê-la. Lei é lei e crime é crime!

  • Isaac Costa Novais

    Não estou gritando. O problema de vcs é que apesar de falarem em democracia não consegue escutar ou ler opiniões diferentes. Há vários meios de se lutar, de se fazer ouvir.Não é cometendo crimes que vcs conseguiram mudar as coisas. Não estou falando de maconha mas de crimes cometidos. E isto serve para todos e pra mim também.. Eu falei de fatos que ocorreram e que estão registrados. Ou foi o gasparzinho que cometeu os crimes? É a primeira vez que vejo um movimento estudantil ser tao criticado num protesto que envolveu a policia. De fato conseguiram um fato inédito. Algo muito inteligente.
    É hora de reciclar e repensar . Os movimentos mudam e a sociedade muda.
    Esse movimento só fez acreditar que a policia de fato tem não só que ficar mas se fazer mais presente com a repressão ao tráfico de drogas e aos crimes cometidos por mimadinhos.
    É hora de reciclar e repensar . Os movimentos mudam e a sociedade muda.
    Olha vc mesmo a foto que postou acima. Quem utiliza capuz e mascaras daquele jeito??? TE PERGUNTO UMA COISA SÓ.
    Foi o juiz de direito que determinou a saída do prédio e não a policia, porém em nenhum momento vi qualquer critica a ele por parte dos estudantes, lembrando que possivelmente seja um aluno da Faculdade do Largo São Francisco (USP).
    Cometeu crime, responda pelo que fez como qualquer pessoa da sociedade. Sem privilégios. Sem impunidade sob a alegação de crime politico.
    A maconha neste caso é o fato menos grave. Neste ponto concordo com vc, mas o que vem depois é inaceitável.
    Nada que o pagamento de fiança e a prestação de serviços á comunidade com responsabilização dos crimes cometidos e o pagamento dos danos causados não ao governo mas à sociedade, como forma justa, legal e correta para reeducar os mimadinhos da USP.

    • Raphael Tsavkko

      Escrever em caixa alta = gritar.

      Vejamos, “democracia” = defender que PM desça o cacete em quem está protestando. Ou seja, não pode protestar, tem que concordar com tudo, senão leva porrada. Bela noção de “democracia”.

      • Isaac Costa Novais

        Vc chama isso de protesto eu chamo de baderna, de crime comum. Já que alguns insistem em crime politico, embora seja uma minoria radical.
        A agressão aos jornalistas é manifestação da livre expressão do jovem na universidade?? O jornalista não pode pensar diferente dos alunos??? Tem que mostrar o que eles querem que mostrem. Aliás outra lambança destes estudantes e de uma liderança mais perdida que cego em tiroteio.
        Já fui metalúrgico e conquistei muitas coisas com protesto e greve. Com crimes comuns não, depredando a empresa em que trabalhava não.
        O uso da força policial nesse caso é legitimo e legal.
        Aliás é muito choro para pouca borrachada, Vão chorar na cama que é lugar quente
        Vcs não sabem protestar e nem fazer greve. A sociedade muda e vcs não conseguem se quer entender isto.

        Eu diria que alisaram os estudantes demais.
        Agora outra trapalhada sem precedentes no movimento estudantil foi o plano para permanecer na reitoria e o enfrentamento com a policia. Foram surpreendidos na madrugada com as calças nas mãos e ficaram com cara de ué
        A artimanha dos grupos e partidos políticos não deu certo. Ah que peninha, deixa pra próxima.
        Assim como no Brasil pensão alimentícia e depositário infiel dá prisão, só tem duas coisas, tinha uma, agora tem duas, em que a sociedade fica na sua maioria a favor da policia:
        1) ESTUPRO;
        2) UMA PEQUENA PARCELA DE ESTUDANTES ENCAPUZADOS E MASCARADOS, QUERENDO MACONHA, APARECER E FAZER DESSE APREGOADO PENSAMENTO LIVRE E MANIFESTAÇÃO A PRISÃO DOS DEMAIS MEMBROS DA SOCIEDADE Á SUA VONTADE BURGUESA EGOÍSTA, ATRAVÉS DO COMETIMENTO DE CRIMES COMUNS.

        Observações a caixa alta é para dar mais enfoque não se ofenda.

        • Raphael Tsavkko

          Sinto muito, mas sua percepçã oestá absolutamente equivocada. Não improta se amioria ou minoria, á reivindicação política e luta política por detrás dos atos dos estudantes que se inserem em um conjunto de lutas sociais. A questão é política desde o princípio.

          O engraçado, da parte dos defensores da “democracia” é que não questionam a legitimidade (que não existe) do reitor. Este é o princípio de TODA a discussão.

          A agressão aos jornalistas deve ser repudiada na mesma medida em que as provocações por parte dos jornalistas também. Aliás, há forte suspeita de que a agressão aos jornalsitas tenha partido de P2 da PM.

          Outro ponto, fala-se em democracia, mas não se faz ou fala nada contra a infiltração de P2 da PM no movimento.

          Sobre depredação: Há fortes indícios de que tenha sido trabalho da PM.

          Por fim, adoro quem se diz democrata mas defende a porrada como resoluçã ode conflitos!

          • Isaac Costa Novais

            Na realidade na defendo o reitor, mas quem deixou esta discussâo ficar em segundo plano foram vcs mesmo.
            Como eu disse não defendo ninguém seja A ou B, que pague pelo que fez, mas a discussão comandada por um grupo radical, como vc mesmo disse em seu texto. conduziu o a discussão saindo do foco central.
            Aliás quem colocou o reitor lá? Não vejo discussão sobre isto?
            Não sou democrata porque não creio que a maioria sempre está certa.
            Na verdade eu creio que o problema maior nao é o tipo de politica. Não são mudanças exteriores, mas o ser humano precisa ser mudado.
            Quantas eleições já tivemos? Inúmeras. Votamos nos melhores. Eu creio que votei no melhor e vc se o fez, votou no melhor.
            Embora algumas coisas mudaram mas no geral, várias práticas continuam erradas (corrupção, saúde, INSS, favorecimento, etc).
            Não mudaram as pessoas? Na verdade apenas mudaram os nomes dos governantes em sua maior parte, porém o ser humano não mudou.
            Não vou dizer que não houveram avanços mas eu ´particularmente esperava mais.
            Prefira a PM farda, pelo menos vc está vendo. rs.rs.rs.
            Agorao que a sociedade precisa discutir é esse “big brother” social. Somos espiados em tudo (telefone, internet, cameras, etc) e não estou aqui falando da policia. Sorria vc está sendo filmado.
            Embora em alguns casos entenda que seja necessário um controle na internet,como no caso de pedofilia, por exemplo.

          • Wladimir

            Esse seu argumentou é genial:
            “Sobre depredação: Há fortes indícios de que tenha sido trabalho da PM.”
            Rafhael, você tem que ser político. Retórica tem de sobra

      • Rafael

        Pode sim protestar, não pode é depredar patrimônio público. O dinheiro para reparar os danos causados sai do seu bolso tambem. Dinheiro que, torcemos muito, poderia estar sendo melhor utilizado. Me diz uma coisa…vocês(alunos da USP e dono do blog) criticam tanto a PM, mas já imaginaram como seria a vida dos senhores sem ela? Por mais “mal preparada” que ela seja? Dado que não vivemos num mundo ideal, onde todos teriam uma educação descente, saude e onde a existencia da policia não seria mais necessária. Deixando claro, eu sou totalmente a favor da liberação de TODAS as drogas…a escolha de se afundar nelas é de cada um, seria até melhor….com o tempo existiriam menos imbecis no mundo. Infelizmente hoje isso ainda não se concretizou e é por isso mesmo, que esse maconheirozinhos da USP, que esperariamos ter uma consciencia maior, sabem muito bem quantas pessoas morrem para eles fumarem o “beckzinho da paz”, não deveriam usar essas drogas até que elas fossem liberadas(nem venham dizer que todos plantam suas evas em casa vai!). Agora se com toda a formação super hiper power que só a USP faz dos seus alunos em cidadões intelectualmente superiores, os mesmos não perceberem que existem problemas MUITO, mas MUITO maiores que liberar o beckzinho, como por exemplo combater a corrupção…Estamos perdidos. Imagina se esses alunos que causaram todo esse barulho, concentrassem suas energias pra ir lá no congresso protesrar contra os salários dos deputados, etc!

  • Otávio

    Por nada, por nada (quase gratuito isso), mas não sei o que é pior: o texto ou as respostas do autor. Não há contra-argumentação. “Tosco, fascista, escritor de caixa alta”?

    Francamente, isso é cinismo. Fez-se uso da máquina fantasiando um debate democrático – ou uma exposição em favor da democracia – pra não atacar argumentos e sim argumentadores. Ou não: afinal, quem por aqui é formado e mestrando e blogueiro e autor e tradutor, pra poder discutir?

    Ah, sim, se estiver procurando uma palavra para me qualificar, eu fico com “reacionário”. Mas defendo: reprimir a argumentação alheia com xingamentos e impropérios é apenas realizar outra forma de repressão. Nada mal em um texto que discute o tema, aliás. Parabéns.

    • Raphael Tsavkko

      Cinismo? Total. Ou você acha que eu realmente vou perder meu tempo argumentando com fascista que acha que democracia é dar porrada e defender repressão? Pelo bme da minha sanidade, levo como se fossem só pessoas com sérios problemas, porque não dá pra acreditar que sejam sérias.

      Debate democrático foi o que NÃO ocorreu na USP e que os fascistinahs defenderam: Porrada e repressão da PM. Realmente, não perco tmepo argumentando com portas.

      • Isaac Costa Novais

        Mas porque razão a sua noção de democracia tem que ser a correta? Porque é sua??? De forma alguma. Democracia é bater nos jornalistas? Agora eu gostaria que vc comentasse isso. Os encapuzados e mascarados (aliás parecia o filme CARANDIRU, com bandidos cobrindo os rostos nos presídios ou ocultando os rostos nos morros do Rio de Janeiro e para ser igual só faltou os fuzis) batendo em jornalistas, pichando prédios e destruindo câmeras é democrático? Ou vc não tem coragem de desafiar as pessoas desse movimento? Eu não vi em nenhum momento vc falando que bater de forma covarde num cara que está segurando uma câmera na mão é um ato antidemocrático. A sua noção de democracia está longe de ser perfeita. Parece que vc vive num mundo de BOB. Estudantes perfeitos, com professores perfeitos e funcionários perfeitos (todos da USP é claro) lutam com a policia satânica, uma sociedade arcaica e uma imprensa marrom. De um lado anjos e do outro demônios. Falo que todos são seres humanos e devem responder por seus atos.
        Não temos que ter visão paternalista de passar a mão na cabeça dos jovens quando se equivocam ou passam dos limites Todo jovem é assim, porém tem que haver limites de liberdade que não afrontem a liberdade de outros. Muito menos satanizar ninguém, sejam estudantes ou não.
        A luta do bem contra o mal não existe nem na bíblia professor.
        Agora para acabar com essa bagunça pegue as cerca de 70 (setenta ) pessoas conduzidas ao Distrito Policial entres estudantes, funcionários e uns gatos (não se sabe quem são, inclusive se são traficantes ou não, afinal a liderança do movimento não tem o controle de nada, por sinal nunca tiveram, só fizeram trapalhada) e transfiram elas para uma escola ou universidade na periferia de São Paulo, na forma de prestação de serviços à comunidade.
        Só dá importância ao doce de leite quem já comeu jiló.
        Poe lá para aprender a conhecer. Ver professor ser ameaçado de morte por causa de nota e apanhar em sala de aula.
        Alunos sofrendo bullying e ameaçados de receberem uma surra na hora da saída.
        Já diz um ditado japonês que tudo que o ser humano ganha gratuitamente ele não dá valor, por isso em geral eles vendem.

        • Raphael Tsavkko

          Vejamos. Democracia pressupõe porrada? violência? Engraçado, nem nos piores dicionários de política eu consegui encontrar estes itens como parte da democracia e do debate democrático…

          MAs desobediência civil, greve e etc sim, achei.

          • Isaac Costa Novais

            Engraçado é vc nao comentar a violência nos jornalistas. Eu sei que por vezes enchem o saco e fazem muitas coisas inconvenientes. Mas à agressão a eles não foi violência? Isto vc chama de democracia? O que estou te dizendo é que nenhuma das partes envolvidas agiram sem violência. Isto ficou claro nas imagens..

            • Raphael Tsavkko

              Já ouviu falar em P2?

              • Isaac Costa Novais

                Claro, mas a própria imprensa assumiu que os profissionais que estavam ali era dela e não da policia.

                • Raphael Tsavkko

                  P2 no Mov. Estudantil, não na imprensa.

      • Isaac Costa Novais

        O que é repressão? Fazer valer a vontade da minoria sobre a maioria é democrático?
        Vc aqui é um repressor
        Vcs agridem falam o que querem e fazem o que querem.
        Tem que levar borrachada mesmo.
        Aliás a borrachada é uma manifestação da liberdade da policia, que vc deveria defender. Afinal como vc disse ” a universidade é o campo da contestação”. Não vi a policia como vc vê.E se ainda tivessem cometido transgressões, como vc mesmo disse o campus é um campo para transgressões não é isso
        O policial é um artista.
        Afinal pegou um grupo que bateu em jornalistas que seguravam seus microfones e câmeras nas mãos sem ter chances de se defender..
        Ali foram valentões para caramba?
        Vcs são homens que sozinhos ao enfrentarem outras pessoas urinam nas calças de medo. Isso sem tocar um dedo em vcs.
        Imagino como ficou aquele campus na madrugada quando a policia entrou.
        Chama a mamãe pra te defender r ir à delegacia como fizeram as mães de alguns e pedir para não serem punidos. Isso é patético
        Não são capazes se quer de se defender sozinhos.
        Bando de covardes mauricinhos
        Na boao que fizeram ficou barato, aliás muito barato.
        E quanto a esta liderança desse movimento, que possivelmente foi orientado por vc. Nesse que é o maior fiasco da história da USP, não só pela sociedade, mas criticada até por outras lideranças e lideres antigos, avisa que eu indiquei eles para governo da Argentina.
        Para que eles possam fazer todas essas trapalhadas por lá.

      • Wladimir

        Raphael, se você não defende argumentação, não defende a democrácia.

  • Cristiane Carvalho

    Posso votar no melhor comentário? Posso? Então, na minha opinião, foi o do Carlos adv. Um clássico! Expressões como: “princípios morais e éticos de uma sociedade.”;”A PM ainda foi muito gentil “; “depredaram o patrimônio, ofenderam a sociedade e o mais cruel…. atearam fogo em nosso pavilhão nacional.” são mito reveladores.
    Pode ficar tranquilo, Carlos adv, eu, que faço parte da sociedade, não estou “ofendida”, assim como muitos que conheço.
    Fico feliz que ainda existam mentes pensantes e que questionam a moral vigente.

    • Raphael Tsavkko

      Finalmente um pouco de lucidez!

    • Isaac Costa Novais

      Eu concordo com o Carlos. A polícia foi muito gentil realmente. Não chegou a bater em ninguém.
      É muito choro para pouca borrachada.
      Agora há umas frases ouvidas de estudantes que também são hilárias. Vamos a elas:

      “Com a maconha e sem a PM, a USP vai à frente”.
      “Mascarados, sem rosto e sem autoria, nós destituiremos a reitoria”
      ” Agredir jornalistas é livre manifestação, ação da PM cumprindo ordem judicial é repressão”
      “Não basta fumar maconha tem que manter a “empresa” no superavit”.
      “Ocupação da reitoria é lutar, fiquei o dia inteiro e a noite lá, não é porque sou burgues ou vagabundo, é porque tenho tempo livre para pensar.”
      ” Contra os intolerantes, fique com os traficantes”
      “A universidade é um lugar de análises criticas, (sempre dos outros), da livre expressão, da manifestação, e quem não gostar eu vou te meter mão, se duvidar, pergunte aos jornalistas”.
      “Nós estudantes temos o apoio da sociedade para essa manifestação pacifica, ordeira, democrática, com o apoio da maioria dos estudantes”.
      “Vivemos um período de grandes lideres estudantis na USP que aceita manifestações contrárias e a decisão da maioria. Em toda história desta Universidade (nos últimos 20 anos) eu nunca vi tanta competência para administrar questões políticas e sociais”.
      “Se os governantes e os reitores tivessem nossa capacidade de lidar com as adversidades, como nós lideres estudantis da USP, o Brasil seria melhor e menos violento”.

      Não sei se dou risada ou choro.

      Agora sem duvida alguma o grande fiasco é uma liderança desprovida de bom senso, que levou uma minoria a fazer o “protesto” mais contestado dos anos de existência da USP e mais criticado pela sociedade.
      Isso é uma macula sem precedentes.
      Aliás estes estudantes deveriam contestar tais lideranças e como governam os estudantes. Creio que serão parecidos com muitos governantes que estão por ai. Mas como nesse movimento ninguém pode falar nada ficaram ai.

  • João

    Acho uma desculpa esfarrapada de que só porque é jovem pode se drogar, tenho 18 anos e não tenho a menor vontade de usar drogas, acho isso coisa de gente fraca que não respeita o próprio corpo e sobre a USP, acho um hipocrisia esses estudantes pedirem a PM no campus porque estava tendo muitos assaltos e inclusive houve um homicidio, até ai, tudo bem,a area do campus estava um local hostil, realmente, mas agora que a PM está abordando estudante, o que é normal, pois a PM não tem bola de cristal pra saber quem é bandido e quem é cidadão do bem,agora que em uma dessas abordagens, a PM achou maconha com um dos estudantes e os encaminhou para o DP e foram liberados como sempre acontece com usuários, mas, agora os estudantes pedirem pra PM sair do campus é uma hipocrisia,querem a PM pra protege-los de assaltos pra eles não perderem o iphone mas não querem pra poderem fumar maconha no campus, sinto muito, mas universidade não é lugar pra beber e nem pra usar drogas, e com a invasão da reitoria para protestarem contra a PM no campus para eles poderem usar drogas, nós acabamos de entrar em outro assunto, a legalização da maconha que com essa invasão por causa de 3 usuários de maconha mostra que o Brasil não está preparado para este tipo de lei, pois a população é burra e ignorante e não está preparada para tal legalização, aliás a intervenção da PM foi permitida por um juiz, e você realmente acha que a policia iria quebrar a reitoria e colocar molotovs na invasão só pra prejudicar os alunos?O que eles ganhariam com isso?? E para terminar, se a USP é um instituição publica, acho que quem está fazendo greve de estudantes e de funcionários deveriam ser mandados embora,pois tem muita gente querendo vaga e emprego nesta instituição respeita no mundo inteiro como a USP.

    • Raphael Tsavkko

      É mesmo, essa é sua opinão? Ora, bom pra você! Alguém mais tem que concordar? Não pode fumar, beber, se “drogar” porque você não gosta? Que mundo maravilhoso! Temos de ser tementes a deus também?

      E tem razão, a PM não tem bola de cristal, melhor revistar alunos a esmo da FFLCH, a faculdade que mais combate a presença deles! Mas, né, só coincidência! Porque será que não revistam na Poli ou em oturas faculdades que ficaram felizes com a presença da PM?

      Aliás, você precisa aprender a usar o termo “hipocrisia”, com 18 anos já deveria ter aprendido.

      E, voc?ê conhece uma coisinha chamada Constituição? Esta garante o direito de greve. Ah, que dura a vida!

      • Isaac Costa Novais

        Vc fala no seu texto o seguinte:
        “grupos mais radicais, como MNN, PCO e LER-QI, que fabricaram um resultado mais afeito aos seus propósitos e um grupo ainda mais minoritário de cerca de 50-70 estudantes manteve, à revelia da maior parte dos alunos da FFLCH, a ocupação.”
        Em outra parte vc diz: “maioria dos estudantes da FFLCH são contrários à ocupação”.
        E por fim vc argumenta: “seria saudável que a própria comunidade acadêmica e em especial a esquerda da FFLCH chegasse a um acordo e encontrasse uma forma mais madura e efetiva de combater tanto a PM no campus quanto a gestão ditatorial do Reitor.”
        Aliás vc é delicado para falar desse assunto, né? Tem medo deles? Cuidado o próximo poderá ser vc. Vitima desses grupos radicais.
        Vcs não se entendem mesmo. Agora, como querer que outras pessoas entendam vcs se entre os estudantes não chegam a um acordo do que deve ser feito?
        Como confiar em pessoas que fabricam resultados?
        O que eles fabricaram para sair na imprensa deste episódio? Para se fazerem de inocentes?
        São os mesmos que dizem que não depredaram os prédios, não picharam, foram agredidos.
        Outros à revelia da maioria mantiveram a ocupação. Isso virou a casa da MÃE JOANA mesmo. Eu imagino como deva ser a convivência no campus.
        Ninguém deve respeitar ninguém. Todo mundo faz o que bem entende.
        Onde há liderança ativa, clara e democrática essas coisas não acontecem.
        Os ” Bin Laden” da Universidade tomaram o poder da maioria dos estudantes da FFLCH. Será que foram eles que colocaram coquetel molotov?
        Muita coisa poderia ter sido evitada. Principalmente esta repercussão tão negativa.

  • Raphael Tsavkko

    Aliás, esqueci de colocar um pequeno adendo ao texto que, depois um amigo me chamou a atenção: Quando me refiro a um “novo e grotesco DOPS” tratava em termos de inteligência, de um órgão ou ao menos de um centro informal, mas organizado (acreditem, não é contraditório), de inteligência da PM. O DOPS era civil, o uso do nome foi apenas para ilustrar o perigo que representam os P2.

  • BRANCALEONE

    Eu não sei porque diabos um campus tem quer uma espécie de zona livre, um esbórnia travestida de espaço livre. A USP é uma entidade pública e não a casa da mãe joana onde grupelhos podem fazer o que bem entenderem, invadirem o que quiserem e depredar e roubar o que lhes der na cabeça.
    São os impostos que EU pago que sustentam tudo aquilo é não é lícito que alguns se achem no direito de ocupar e depredar o que me é cobrado e pago.

    E ainda tem gente vivendo em 1968, época em que os estudantes realmente fizeram alguma coisa que preste e não era pelo direito de invadir, depredar e fumar maconha. – No século 21 estão todos se rebelando contra qualquer coisa só para justificar a anarquia. Qualquer causa – mesmo as mais imbecis – serve para validar manifestações inúteis.

    Claro que os mais burrinhos apelam para os chavões de ‘estado policial’, ”repressão’, ‘ aparato repressor de governo conservador’ e frasezinhas bunitinhas extraidas de almanaques dos anos 70 do século 20 – uns ainda dizem protestar contra a exclusão do proletário, a discriminação racial, pela preservação das pulgas dos jacarés e pela troca da marca das vinas dos cachorros quentes da cantina

    Vaõ se manifestar na rua. Vão fumar maconha na rua, vão protestar contra o que bem entenderem nas ruas e não no covarde conforto dum campus. É molezinha protestar no campus já que até agora a polícia evitava entrar lá. Manifestem-se mas façam isso com raça e vergonha na cara. Faça isso nas ruas e aguentem o tranco!!

    Ficar dentro dum campus, ganindo contra as ‘desigualdades univeros’

    • Raphael Tsavkko

      É tão difícil notar a falha óbvia na argumentação (pra me ater só a um detalhe, porque senão é o dia todo perdendo tempo)? Começa com a USP não é diferente do resto do país, da cidade e etc… Logo, oque vale fora, vale dentro. MAs, no fim, quando se fala em maconha, diz que pode fumar fora, mas a USP não é lugar…

      Oras, porque a PM pode, mas maconha tem que ser restrita?=)

  • Bryght Kapisâba Netto

    O cerne da questão é uma só: A USP é uma entidade pública subsidiada pelo dinheiro dos impostos de Cidadãos que na sua maioria não conseguem entrar nela eonde umaminoria fuma maconha e reclamam quando são presos.
    Uniiversidade é lugar do Conhecimento e não do entorpecimento.
    Quem fuma maconha é viciado e não quer estudar quer festa.

    • Raphael Tsavkko

      É mesmo? Você tem algum estudo comprovando que alunos que fumam maconha tme desemprenho pior que os demais? Se não tiver, então seus argumentos valem tanto quanto nota de 3 reais.

  • Danilo LaGuardia

    E você propõe o que? Um Estado autônomo as custas do contribuinte?

    • Raphael Tsavkko

      Uma universidade com autonomia, com guarda unviersitária e possibilidade de produzir conhecimento sem presença intimidadora de marginais fardados à mando de um reitor ditatorial e ilegítimo.

      • Rodrigo Fante

        Prove que são marginais fardados, acusar no vazio é fácil. A partir do momento que denunciar e provar, terá ouvidos, fora isso é só mimimi de gente que não tem o que fazer da vida.

        • Raphael Tsavkko

          Provar? Vejamos: Procure conhecer as Mães de Maio, que tiveram seus filhos – dezenas – executados por PM’s (http://is.gd/UOTjQj). Procure saber sobre Candelária, Vigário Geral ou, mais simples, veja os índices. A PM de São Paulo mata mais que TODa a polícia dos EUA.

          Vá na favela e veja o que a PM faz. Vai no Rio e veja quantos são milicianos. Isso é mimimi? Ou vc acha que PM é boazinha pq nos Jardins ou em Copacabana ela é cordial, pq sabe q se mexer com rico ela se fode?

          Sai da tua zona de conforto, amigo. Acorda pra realidade.

          • Isaac Costa Novais

            Não podemos generalizar. Ocorreram estes fatos e muitas outras atrocidades feitas por policiais (seres humanos) que devem pagar por isso, aliás um boa parte pagou pelo que fez como no caso de Diadema, por exemplo. E tais atrocidades vão continuar enquanto houver seres humanos trabalhando na Policia, aliás o que precisa ser mudado é o ser humano, este está falido.
            Quanto aos EUA não dá para comparar.Lá é outra cultura. Por exemplo: se alguém matar um policial em alguns estados, é pena de morte, em outros prisão perpétua, então praticamente não há confrontos. O policial lá em alguns estados leva até a viatura para casa e supermercado para fazer suas compras e é aceito pela sociedade norte-americana.
            Na copa do mundo realizada nos EUA eles prenderam (prenderam mesmo não é como aqui) um cara que entrou dentro do campo e simplesmente saíram arrastando o cara algemado, arrastando mesmo, de bunda e de corpo pelo chão. Se fosse aqui iriam dizer ai que policia truculenta.
            Hoje em São Paulo existe policiais envolvidos com crimes de caixa eletrônico, é verdade também.
            Mas isto em hipótese alguma pode ser generalizado para os demais.
            Temos policiais que fazem parto,ou seja um problema de saúde pública, que é repassado para a policia devido ao sistema de saúde pública no país. Em alguns países quando há este tipo de solicitação é enviado ambulância e um médico, aqui é a policia que atende esses casos
            Salvam vidas. Prendem estupradores, assassinos e por aí vai.
            A adoção de crianças é maior dentro da PM (proporcionalmente falando) que na sociedade.
            Doação de sangue também.
            Há excelentes profissionais e seres humanos, mas tem sua banda podre, isto é verdade, assim como em toda categoria.
            Temos estudantes que já cometeram crimes hediondos, jornalistas, artistas,engenheiros, professores, e por ai vai.
            Agora o que entendo que vc queira falar, até porque já deixou isto bem claro em outros trechos) é sobre o tipo de policia que devemos ter (Militar ou Civil ou outro tipo de policia)

            • Raphael Tsavkko

              Ou seja, devemos aceitar e tolerar uma instituição podre porque…. são humanos:? Engraçado como os “humanos” de outras polícias são diferentes!

              • Isaac Costa Novais

                Não há diferença. Nos EUA policiais brancos são pegos descendo um porrete em um homem da raça negra, com câmeras filmando tudo.
                Policiais Federais (EUA) a algum tempo entraram em uma fazenda onde haviam seguidores de uma seita e praticamente todos morreram e a imprensa ficou a 10 Km de distancia.
                O movimento Ocupem Wall Street também conhecido como EUA 99%” – em referência aos 99% da população que supostamente vivem sob o jugo do interesse econômico do 1% mais rico da pirâmide social foi expulso pela policia na noite de sábado, que lançaram gases lacrimogêneos e prenderam quem se negava a sair.
                Assim diz a Policia de Nova Iorque (EUA):
                “A cidade determinou que a ocupação continuada do parque Zuccotti representa uma ameaça crescente à saúde e à segurança contra incêndios”, justificou a polícia nova-iorquina.”
                O caso Jean Charles, na Inglaterra, considerada por muito a melhor policia do mundo, foi um erro grotesco que gerou a morte de um inocente (este caso é dos poucos com repercussão mundial, há outros), erro reconhecido até pelos ingleses.
                Como vc vê a Policia dos seus sonhos também não está lá fora.
                E mesmo que vcs na USP formassem uma Guarda Universitária, ela seria diferente? De modo algum ela viria da mesma sociedade corrupta e violenta,onde saíram os policiais militares, os policiais civis, os federais, os guardas municipais.
                Os policiais não nasceram policiais e vieram desta sociedade. Os homens da policia são ruins? Então a sociedade deve olhar no espelho e ver que eles saíram dela.
                Sabe porque nossa sociedade tolera a corrupção? Porque é corrupta, Raphael, simples assim. Por isso tolera vários de seus políticos.
                E no mundo me parece, especialmente após esta crise na Europa que as coisas não estão tao diferentes

              • Isaac

                Me apresente uma Instituição sadia contanto com a presença humana. Eu não conheço.
                Professores, sendo que parte deles tem envolvimento com pedofilia?
                Os jovens estudantes que fabricam resultados de assembleia e fazem à ocupação à revelia dos demais são os “Power Rangers” que vão nos libertar do império do mal? Isto é filme japonês, por sinal de péssima qualidade.

              • Isaac

                Aliás fale com o pessoal do PSOL do qual vc é participante e simpatizante. Mande eles irem no Presidio Militar Romao Gomes e verificar um presidio de referencia mundial. Aprenderem para quando chegar ao poder (se chegarem) ter modelo. É meu caro.
                Vc “imortal” civil que possui MILITAR-FOBIA tem que chupar essa manga aí.
                Um presidio militar é referencia mundial, localizado aqui no Brasil.
                Só não traga a Luciana Tarso (PSOL), se não vai querer trazer a GERDAU para financiar a obra. A troco de que né. PSOL aliado do PSTU que diz: QUEM BATE CARTÃO NÃO VOTA EM PATRÃO.
                Não vota mas recebe dinheiro do patrão. E depois falam em hipocrisia
                Ah é Luciana Tarso é uma pessoa isolada. Ah mas quem recebeu foi o diretório municipal. è isolado também.
                è como vemos a sua instituição simpatizante

      • Isaac Costa Novais

        Raphael, esta guarda universitária nunca existiu de fato. È uma rainha da Inglaterra. Só está ali como decoração. Ela não tem condições de parar alunos em seus intentos, irá ter condições de parar outros indivíduos mais perigosos?
        E se fosse para treinar uma guarda universitária (não seria legal, mas vamos supor). Quem iria treiná-los?
        A mesma policia que vc odeia.
        Só pra vc ter uma ideia.
        Eu sou particularmente contra policiamento nos estádios por entender que seja um evento não público (desconsidere o Pacaembu, embora tenha a Guarda Civil Metropolitana).
        A realidade é que nenhuma empresa de segurança privada quer assumir ou assumiria tal evento.
        Por uma questão simples: a possibilidade de ficar muito tempo com seus empregados feridos por pedras, paus, fogos de artifícios em brigas de ou com torcidas.
        Quando soubesse que não é policial a coisa iria ficar mais feia do que é hoje.
        Isto sem falar na possibilidade de mortes.Já pensou o gasto com os afastamentos dos seguranças?

      • Pedro

        Fala sério, se tivesse esta guarda universitária, seria mais corrupta que a policia, provavelmente eles iriam colocar drogas dentro do campus ou aceitar proprina de estudantes pegos com drogas, acho que vc quer transformar a USP em um filme de American Pie.

        • Raphael Tsavkko

          Uau, daqui ha pouco vão montar uma mega-operação de drogas na USP, construir barracos, cobrar aluguel! A imaginação de alguns chega a ser hilária de tão viajada!

      • Danilo LaGuardia

        Tenho dificuldades de conceber o conceito de regime ditatorial que você menciona. Democraticamente, as votações pró PM só não foram mais acachapantes, por que marotamente foram marcadas no dia da manifestação em favor da presença da PM, em outra parte do Campus.

        Mesmo seguindo critérios absurdos de contagem, Mãozinha pá lá, mãozinha pá cá, segura aí, galera, que o povo tá contando.

        Inclusive no meu blog, tem uma imagem que acho emblemática, de uma enquete feita sobre a presença da PM. Adivinha qual foi a escolha acachapante lá?

        Também não compreendo, por exemplo, como um grupo que menciona que é ditatorial/retrogrado/misógino/fascista, a presença da PM por imposição da reitoria e do governo, mas não aceitarem votação de assembléia, e partirem pro vandalismo.

        Não vou colar referências aqui por que elas são de domínio público já, basta escolher seu portal preferido pra relembrar a balburdia.

        Meu caro, eu não pago pela transgressão alheia, e no fim das contas, qualquer argumento se desconstroe fácil, principalmente por que os amotinados conseguiram a proeza de legislarem contra si.

      • Isaac

        Vc quer dizer “IMUNIDADE INSTITUCIONAL E/OU FUNCIONAL”. Olha cara nós já estamos cansados desta coisa de imunidade. primeiro foi a diplomática sob o argumento de nação e politica, depois foi a escorraçada imunidade parlamentar e agora vcs querem imunidade para os integrantes da USP. Isso tá virando uma enorme bagunça.
        Guarda Universitária? Mais conhecida como “RAINHA DA INGLATERRA” que deixa a molecada fazer o que quiser. E que foge quando os estudantes ameaçam invadir e que permitem o tráfico de drogas?
        QUE CONHECIMENTO? A USP vive mais em greve que outra coisa. Sempre que se ouve falar em USP atualmente é por questões negativas.
        Sairão os “marginais fardados” e entrarão os estudantes mascarados? É muita putaria.
        Vcs são muito caras de pau.
        QUEM FARÁ UMA VOTAÇÃO NA USP? Os mesmos alunos que “fabricaram” os resultados de uma assembleia com poucos alunos, que dirá se forem os cerca de 80.000.
        QUEM SERÁ A GUARDA UNIVERSITÁRIA? A “vanguarda revolucionária” . Será um grupo paramilitar, aliás pra quem tem MILITAR-FOBIA, isso seria uma tragédia.

  • Carlito

    Ei, me disseram que tem PM que fuma maconha. Acho que é verdade. Mas não fuma por aí não, não dá bandeira.

    • Raphael Tsavkko

      PArece até que a maconha virou algo alienígena…. Nossa, alunos da USP fumam, nossa, PMs fumam! Claro que sim! O problema é a elite que cheira cocaína querendo dar lição de moral nos outros.

    • Isaac

      Não foi assim. A “guerra” começou por que eles (PM) não quiseram fumar o “cachimbo da paz”.Ai a rapaziada falou: “Por que com tantas drogas no mundo, só o meu cachimbo é proibido?”. Ai os alunos se pintaram, mascaram e foram à guerra

  • wladimir

    Vocês, estudantes transgressores, deveriam nascer na década de 60, na época da contra-cultura.
    Leiam um pouco sobre pós-modernidade …………..
    e depois vão ao shopping ……
    arrumem companhias eventuais, namoro e sexo
    depois vão perceber como são vazios.

    Essa revolta é a busca de um sentido para sua vida,
    se tivessem com dificuldades, tendo alguém que dependessem de vocês,
    estariam brigando pela vida e
    não tendo chilique
    Ser revoltado com dinheiro no bolso é fácil

    Quando não souberem o que fazer,ouçam Janis …… e outros grandes e pensem como suas vidas são vazias.
    Talvez ajude………….

    • Raphael Tsavkko

      Vejamos, na década de 60 era legal protestar, hoje não? Que piada…

      • Wladimir

        Caro Raphael Tsavkko, retórica sua. Não disse que: “na década de 60 era legal protestar, hoje não”.
        Você não tem capacidade de inerpretar texto.

        Lamentável.

        Só retórica.
        São contra tudo o que é contra o interesse de vocês.
        Não defendem nada.
        São mimados e egoístas.
        Querem ter liberdade para satisfação de desejos.

        • Wladimir

          “Acho que nunca leu sobre pós modernidade.

          A pós-modernidade representa o momento histórico no qual as contenções institucionais que se opunham à emancipação individual desaparecem e em seu lugar verifica-se a primazia dos desejos subjetivos, da realização pessoal, do amor próprio” (Lipovetsky, 2004, p. 23).- Os tempos hipermodernos..

  • Bruna

    Vamos lá então…

    3 pessoas foram presas na USP por fumar maconha. Ah, mas pêra lá… que absurdo prender! Deixe os vaga… ops, estudantes fumarem em paz. Afinal, cada um está em seu direito. Sabemos que drogas são proibidas, então pressupomos que eles conseguiram as mesmas através do comércio ilegal, incentivando o tráfico. Em? Bobagem. Ainda assim estão no seu direito. “Faz parte da vida”.

    E por isso, ficamos revoltados. Vamos lá defender os estudantes, porque a polícia está fazendo seu dever. Afinal, o certo seria eles terem deixado os 3 estudantes irem em paz, ou então quem sabe os mesmo terem pagado uma propina básica aos policiais. Isso sim teria sido o correto.

    Então, revoltados, nós nos reunimos e gritamos com a PM. Atiramos pedras nos carros, quebrando vidros (por favor, isso NÃO é depredação, estamos no nosso direito de protesto!) empurramos eles, dizemos palavras de baixo calão… Mas não adianta. Nosso protesto é repreendido, e o mais absurdo de todos: Não soltaram os alunos!!!

    Não podemos deixar isso ficar em branco, não é mesmo? Como assim estão proibindo nosso protesto de ajudar os estudantes a usarem drogas, e que absurdo é esse da polícia fazer o seu trabalho? Ah…
    Aí, nós invadimos o prédio. Mas ó, faço uma pausa aqui. Porque foi um absurdo dizerem que quebramos tudo. Afinal, a cerveja a vontade foi trazida pela PM, claro! Ah, também as pichações, a bagunça e os molotovs. Tudo isso em mais ou menos uma hora e meia da invasão da PM, o que nós em vários dias de bobeira lá não fizemos. Quando a PM entrou, ficamos quietinhos, bonitinhos, esperando ser algemados. Aham…

    Poxa, acho justo os alunos fumarem maconha. Tão justo que escondemos nossos rostos, e não fumamos na cara de nossos pais. Igual a um garoto da USP dando entrevista, dizendo que lá era possível ele fumar o baseado dele. Olha a mídia aí falando mal da gente! Hum… então é melhor não dizermos que o protesto foi pela maconha. Esqueçam isso, ok? Foi pela… pela… repressão! Alguns até estão se auto intitulando “presos políticos”. E outros não sabem nem pelo que estão protestando.
    Os estudantes do Chile estão protestando por melhor educação. Os estudantes da Inglaterra protestam pela taxa estudantil… nós, protestamos pela liberdade do uso da maconha. Uhul. \o/

    Não esqueçam do principal: quem for contra nossa opinião, vamos chamar de alienado, ligado a mídias medíocres, que não pensa por si próprio… quem for a favor, vamos chamar de revolucionário.
    Ainda tem mais: chorem bastante na frente de seus pais. Se eles passarem a mão na cabeça de vocês… Yes, nós conseguimos. Depois, não esqueçam de falar bem mal da PM. Afinal, depois de tudo isso que causamos, o correto seria eles terem batido palma para nós, nos dado flores e não terem feito aquelas barbaridades todas.

    Outra pausa aqui para o debate. SE o motivo do protesto, foi um artigo que eu li sobre a PM intimidar os alunos em revistas súbitas e abordagens, como você cita aí… escolheram o motivo errado para protestar. Vocês tomaram a base de seu protesto 3 alunos maconheiros, jura? Os (verdadeiros) estudantes da ditadura tinham mais inteligência que vocês. Por um momento, cheguei até me sensibilizar com o que eu li. Pensei, “nossa, mas então a PM está abusando da autoridade deles”, até que recentemente li outro artigo na internet. Confesso que a mídia pecou em não mostrar o protesto de REAIS estudantes, que pediam para a PM FICAR, que eles queriam segurança e que os que os “vagaba” que estavam lá invadindo o prédio não falavam por eles. Ué, mas peraí… a PM não estava intimidando os alunos? Revistando todo mundo? Porque aqueles lá que estavam protestando (e NÃO eram minoria) a favor da PM, não pareciam intimidados? Porque eles não pareciam ter medo da polícia? Ah sim, mas eu não tava lá não é. Não sei o que está acontecendo… Acontece que também vi um vídeo “imparcial”, de uma garota que queria mostrar como a PM era violenta. Ela se aproximou deles, gritando aos berros, provocando e quando a PM encostou um dedo nela, começou a gritar que estava sendo violentada. (acho que a burrinha esqueceu que ela própria estava filmando tudo).

    Então, tudo isso é muito bonitinho no papel. Oh, como vocês são injustiçados! Mas não existe 100% de verdade no ponto de vocês.. Muitos estudantes deram depoimentos na mídia dizendo que queriam fumar seus baseados em paz, outros dizendo que não precisavam de PM, e sim de mais iluminação (ah claro, bandido não vai se intimidar pela PM, que besteira… vai se intimidar porque está claro!). Ou seja… em meio ao grupinho, a aqueles que protestam SIM pela maconha, que protestam SIM para continuarem os vagabundos que são.

    Porém, não espero muito de qualquer resposta que venha daqui contestando a minha. (nem se dê ao trabalho) Meio que caiu qualquer respeito que eu teria por um futuro argumento depois do “Fumar maconha faz parte do aprendizado da vida.” Ah, porque matar também não é? Só porque um não gosta, não quer dizer que também deveria ser proibido para os outros. Beber a vontade também uai! Que saco essa lei que não deixa a gente ir na balada, beber todas e voltar dirigindo. Faz parte da vida!!! Aprenda: Enquanto for crime, será ilegal. Enquanto for ilegal, é proibido e ponto. Sem mais titi de jovens sustentados pelos papais, de mocinhos se achando “os revolucionários”. O dia que for livre, bebam o quanto quiser, se droguem o quanto quiser até terem uma overdose ou um coma alcoólico, de preferência. Será um favor que vocês farão a sociedade. Até lá, estudem.

    • Wanessa

      Bom, não preciso falar mais nada, a Bruna já disse tudo!

      Parabéns,compartilho com a sua opinião.

      e Tenho vergonha de viver no mesmo pais que jovens que protestam por algo tão fútil.

      • Raphael Tsavkko

        Pois é, milhares e estudantes são fúteis, mas vocês duas são as iluminadas! Esses fascistas são tão óbvios! Olavo de Carvalho as admiraria!

    • Rafael

      Disse tudo…

  • Raphael Tsavkko

    Tem uns comentários aqui que, sério, só esperando pra Liga das Senhoras Católicas “reloaded” tomar o poder pra lamentar…. Vou te contar! http://is.gd/jYErOB Um preconceito elitista de doer, uma deturpação de idéias…

  • Souza Dias

    A bandeira dessa minoria de estudantes da USP em defesa da ilegalidade nos deixou constrangido.

    Por vários motivos: (1) Sabe-se que, quem fuma maconha financia o tráfico, o contrabando de armas pesadas, as Farc etc. (2) E também mata, inclusive crianças inocentes que morrem pelas balas perdidas na guerra desses traficantes pelo controle das favelas e de seus pontos milionários de distribuição de drogas (só o da Rocinha é de R$ 100 milhões/mês). (3) Pois a lei deve ser para todos: crime é crime e precisa ser reprimido, seja lá onde for (inclusive na Universidade).

    O resto é conversa prá boi dormir.

    Pois, liberdade no Campus Universitário não pode ter o significado de desordem. Penso, que inclusive a Lei Seca também deva ser monitorada no Campus, pois há muitos casos de estudantes embriagados (e/ou drogados) que matam inocentes nas madrugadas do trânsito . Todos sabemos que a dependência química é evolutiva. Que costuma iniciar com uma simples cervejinha, depois vem um baseadinho de leve e acaba numa baita “cracolândia” e suas consequências danosas como a prática de estupro, de roubos ou de outros tipos de crimes congêneres.

    Fica apenas uma certeza. De que esse episódio da USP deixa muitos pais preocupados com a educação dos seus filhos, se um dia ela cair nas mãos dessa minoria desinformada…

    • Raphael Tsavkko

      Botou as FARC no meio e ainda acha que tem um argumento.. engraçado que os verdadeiros marginais, os políticos que efetivamente controlam o tráfico, nunca são pegos…

  • Pedro

    espiões na USP??fala sério, paranóia, oq a policia ia ganhar com isso??kkkk, rebelde sem causa é F***, vai protestar contra o salario minimo, vai protestar contra o alto numero de impostos e não á favor da legalização da maconha, pelo amor de deus, uma coisa tão banal, não ia ajudar a população em nada, só ia aumentar o numero de dependentes quimicos. Que ignorância, só se importam com vcs mesmos. Por isso que esse pais não vai pra frente, só tem burro e ignorante.Brasil, um pais de tolos.

    • Raphael Tsavkko

      A polícia tem p2 infiltrados em vários sincicatos, partidos e no mov. estudantil. Não é paranóia, são apenas fatos. Basta lembrar do protesto dos professores ha un dois anos que acabou em violência insensata por parte da PM perto do palácio do governo. Estampando a capa de vários jornais o que parecia ser um professor carregando uma policial ferida era, na verdad,e um P2.

      Acho engraçado os babaquinhas de classe média que não conhecem a realidade além dos Jardins quererm falar asneira…

      • Isaac Costa Novais

        Vc não acha que parte da visão (certa ou errada) da sociedade sobre os estudantes da USP se deve a um certo distanciamento da própria USP e seus integrantes? Parece um outro mundo, uma outra realidade? Como vc enxerga isto?

        • Raphael Tsavkko

          Os estudantes se distanciaram ou a sociedade se distanciou? Acredito que o preconceito da sociedade com a academia, que privilegiam o trabalho ao invés da educação são os maiores responsáveis.

          • Isaac Costa Novais

            Este é o problema, vcs falam como a sociedade fosse uma coisa e a USP fosse outra. Os estudantes da USP não são da sociedade?
            Para mim os alunos da USP, são tão corruptos, violentos e demais adjetivos positivos e negativos da sociedade, incluindo aí a hipocrisia.
            Não vejo nada diferente, por um motivo só: saíram dela e foram educados por ela.
            A USP (estudantes) se tornou um ser angelical que se permite discutir tudo e todos, menos ela mesmo?
            Quando a sociedade apoiou ou se manteve neutra em outros protestos e reivindicações dos alunos da USP, ela não tinha preconceito? Agora ela tem preconceito?
            Acho que vcs vivem no mundo de BOB.
            Estudantes perfeitos contra sociedade arcaica, governo corrupto e policia repressora?
            O pessoal do PT, do PC e do PC do B falava a mesma coisa antigamente, sabia? E olha o retrato hoje.
            O discurso de vcs não trazem nada de diferente dos deles.

  • Vitorio

    Sem palavras Raphael. Ótimo artigo.

    Realmente os movimentos sociais e etc estão cheios de P2, nos protestos contra o aumento da tarifa de onibus no começo do ano tinham vários. Lá na assembleia do dia 8/11 na USP, um P2 foi desmascarado por alguns estudantes e os atacou com uma taser.

    • Raphael Tsavkko

      E tem gente que não sai da sua casa nos Jardins e em Alphaville e vai de carro de luxo pra FEA e não faz idéia do que acontece no mundo real.

  • zenaide ladeia da silva araujo

    um pais, governado na sua grande maioria,por charlatoes,agiotas,e estelionatarios que legislam em causa propria,onde 44% da populaçao nao tem a esgoto tratado,3.500.000 nao tem banheiro,onde se cobra mais altas taxas de impostos do mundo e os juros mais altos do planeta,com policiais despreparados,tvs tendenciosas,lavagens emocionais,o enem provando oanalfabetismo funcional,a ruido na comunicaçao e dificil o analfabeto funcional entender alguma coisa que nao lhe seja imposta pela medioce tv brasileira parabens,desculpe a falta de acentos graficos nao tenho dominio no computador.

    • Isaac Costa Novais

      O que vemos em parte do texto escrito acima é que parte dos estudantes “fabricaram” resultados de assembleia para os seus próprios propósitos e uma minoria ainda mais truculenta, os “Bin Laden” da Universidade. rs.rs.rs.rs. mantiveram à revelia da maioria, a ocupação.
      Não vejo grande diferença dessas pessoas e da sociedade, do que foi visto na USP, pelo menos por parte de estudantes (ainda que minoria) que lá estavam.

    • Isaac

      Isto é o oposto dos estudantes.
      Governados por uma minoria que “fabricaram um resultado mais afeito aos seus propósitos e um grupo ainda mais minoritário de cerca de 50-70 estudantes manteve, à revelia da maior parte dos alunos da FFLCH, a ocupação”.
      Não se preocupe. Eles são a vanguarda revolucionária que nos livrará de um mundo corrupto, dos quais eles não fazem parte.
      Se assumirem o poder, a votação e as urnas, podem deixar com eles que são pessoas honestíssimas, iguais nossos políticos que temos por ai.

  • Rodrigo Carvalho

    Raphael, a resposta para essa situação é simples: manter a PM dentro da USP atuando junto com a guarda universitária pois o real motivo pelo qual os estudantes são contra é pelo tráfico de drogas na região que corre o risco de ser neutralizado e cá entre nós, o nosso país não tem nenhuma condição para legalizar as drogas.

    • Isaac

      Não mexe nesta casa de maribondo não.
      Os cara falando em “IMUNIDADE INSTITUCIONAL E/OU FUNCIONAL” e vc falando em Policia e Guarda Universitária na USP?
      As coisas evoluem sempre para pior, primeiro era a imunidade diplomática, depois foi a escorraçada imunidade parlamentar e agora estamos “avançando” para uma imunidade institucional.
      Se as coisas continuarem assim, num futuro teremos que tomar a USP das mãos dos traficantes e criminosos, assim como os morros do Rio de Janeiro..
      Só que para sair do Campus eles não utilizarão advogados com carteira de cônsul, como fizeram no caso do Nem da Rocinha no Rio de Janeiro. Seus defensores apresentarão a carteirinha da USP. rs.rs.rs.rs.rs.rs.
      Observação: E apenas uma sátira leve.

    • Raphael Tsavkko

      Seu comentário mostra o quanto você desconhece a USP, os estudantes e suas reclamações…

      • Isaac

        Agora deixando as provocações e brincadeiras de lado e as divergências sobre a policia, concordo com vc que o orçamento da USP é maior do que muitas cidades brasileiras (cerca de 3,6 ano 2011).
        Com um orçamento desse a USP tem condições sim de ter uma Guarda Universitária treinada em condições de atender ocorrências cotidianas em que não haja a necessidade de confrontos armados ou de natureza grave. A policia de fato poderia agir de forma suplementar, quando houvesse necessidade do uso da força para ocorrências com armas e de natureza grave (roubo, sequestro, etc).
        Desta forma a Policia poderia ser utilizada em outros locais. Em algumas cidades do interior, como em Mogi-Guaçu (cerca de 170 km da capital paulista) a atuação é feita pela Guarda Municipal e de forma suplementar pela PM quando envolve ocorrências mais graves. Este modelo pode ser aplicado.
        Aliás com um orçamento desses dá para iluminar melhor a Cidade Universitária e para adotar outras providencias que podem dar uma melhor segurança aos alunos e professores e aumentar a capacidade de obtenção de conhecimento e fomentar a pesquisa científica.
        O que se faz com um orçamento desses é que é o problema?
        Essa questão é que deve ser debatida.Conseguiram tirar o foco principal da questão e transferiram para a PM.

        • Isaac

          Agora, independente disso a questão da lei, seja feito o policiamento pela Guarda Universitária, PM ou Policia Civil, deve ser respeitada.
          O foco da Universidade e dos estudantes deve ser o orçamento utilziado de forma participativa e adequada para fins educacionais e de segurança.

  • Isaac Costa Novais

    Rapaz não mexe nesta casa de maribondos não.
    Os cara falando em “IMUNIDADE INSTITUCIONAL E/OU FUNCIONAL” (destaque não grito) da USP e vc fala em Policia e Guarda Universitária na USP.
    Alias essa coisa de imunidade começou com a diplomática, depois passou para a “escorraçada” imunidade parlamentar e agora nós estamos “avançando” para imunidade institucional e/ou funcional da USP.
    Se a coisa continuar assim um dia teremos que no futuro tomar a USP, como a policia está fazendo com os morros do Rio de Janeiro.
    Agora os traficantes para sair de lá não vão utilizar advogados com carteira de cônsul (diplomata, como fizeram no caso do Nem), os defensores vão apresentar uma carteirinha da USP. rs.rs;rs;rs;
    Observação: Não xinguem é apenas uma sátira leve, sem ofensas pessoais.

  • Breno Rondinelli

    Prabéns Raphael pelo seu texto. É uma pena que você não consiga abrir os olhos da sociedade que acredita piamente nos meios de comunicação. É triste de ver que a massa realmente acredita que o envio de tamanho número de policiais ao campus da USP tem como consequência o irrestrito uso de maconha na universidade.

    Abraços Raphael, continue com seu trabalho de informar com clareza e sem distorção.

    Breno

  • Aline Velten de Melo

    Muito bom! É aliviante ver um artigo assim tão bom, diante de todas as mentiras e manipulações que temos visto na mídia e todo o ataque da população sobre estudantes da USP.
    Parabéns pelo texto!
    (também escrevi algo sobre o caso no meu blog, se quiser dar uma lida)

  • Pingback: Falácias no discurso do universitário transgressor « Caducando, lendo e assistindo.()

  • Wladimir

    Parabéns a retórica:

    Considera a Universidade “Espaço natural e primordial para transgressões juvenis e para atividades consideradas ilícitas pelo poder conservador”.
    Onde você tirou que: “Os grandes meios de comunicação parecem achar que a universidade se limita a ser um local para estudo”, com certeza é o local para estudo, mas afirmar que não podem consumir drogas não é a mesma coisa que dizer “que a universidade se limita a ser um local para estudo”.

    A Universidade “Serve para se preparar para vida e, neste meio tempo, cabe beber, fazer festa, conversar, se divertir e, porque não, transgredir. A adolescência é a época em que descobrimos quem somos e o que queremos, e, até lá, cometemos erros, fazemos besteira e não precisamos da PM para nos ensinar o “caminho correto”.” Mas se estão trangredindo estão acima da lei? Só porque são elite, não precisam trabalhar e podem trangredir.

    Por que fumar maconha faz parte? estão confundido liberdade de expressão com individualismo exacerbado e hedonismo: “Fumar maconha faz parte. Beber faz parte.”
    ” todo tipo de aprendizagem e não apenas aquela das salas de aula.” O que quer dizer com isso? apreender a fumar maconha também faz parte?

    E aí vai , não vou perder mais meu tempo…..

    Vá estudar e pare de retórica e defesa de interesses próprios. Talvez se dê bem como político.

  • André Pinheiro

    Imoressionante a quantidade de bobagens escrita por esse rapaz. O distanciamento da realidade é assombroso, seguramente consequência do uso demasiado de maconha. A legislação brasileira é imperativa e não admite “ilhas de ilegalidade assistida”. Tanto idealismo esquece que fomenta o tráfico e consequentemente tanto outros crimes, como o tráfico de armas, extorção, roubos e homicídios. Tenho apenas 29 anos, mas já sou advogado há 7, independente desde então. Digo com todas as letras e toda a convicção que essas pessoas são portadoras do que chamo de “síndrome do Peter Pan”. Querem viver na Terra do Nunca e ser crianças pra sempre. Como dizia Chico: “Vai trabalhar, vagabundo”!