Em seu livro, Lincoln Secco conta a história da formação de um partido social-democrata brasileiro.
O livro de Lincoln Secco começa com uma senhora chamada de responsabilidade para si, a célebre citação do Gramsci sobre como escrever a história de um partido é escrever a história geral de um país. Há algo disso no livro: estão lá os números sobre a industrialização do ABC, as discussões durante a redemocratização (a Constituinte não recebe a mesma atenção), a virada liberal pós-Collor, a queda da inflação com o Plano Real, as crises do governo FHC, a dramática queda de mobilização política dos anos noventa, as oscilações do governo Lula, a crise do Mensalão e as vitórias eleitorais do PT.
Mas não me pareceu que são esses temas que conduzem a narrativa: o livro é mais uma história do partido em um sentido um pouco mais estrito: as discussões das tendências, as decisivas controvérsias sobre a organização interna e os debates sobre estratégia eleitoral (em especial as alianças). Isso em nada desmerece a obra, até porque é urgente que os formadores de opinião brasileiros se informem mais a esse respeito. Independente da discussão sobre o viés da cobertura do PT pela mídia, salta aos olhos o quão pouco a mídia sabe sobre o partido. Em geral, discute-se o PT sobrepondo os velhos clichês anticomunistas a um certo cinismo “político é tudo igual” (duas linhas, a propósito, contraditórias entre si).
É também uma visão de dentro. Secco não esconde sua militância, e tira vantagem dela para registrar, em diversas oportunidades, o sentimento dos petistas em determinada conjuntura. Por exemplo, quando trata da Hora da Verdade, grupo petista que rachou com a Articulação, produzindo uma virada para a esquerda em momento crucial (um ano antes da eleição de 94), Secco não deixa de registrar que, anos depois, quando vários desses dissidentes se aliaram ao grupo dirigente, ficou na militância a sensação de que o racha tinha sido só uma disputa por espaço. Quando compara os ataques da mídia ao PT em 1989 e em 2005, bem nota que ser chamado de radical causa irritação, ser chamado de ladrão causa vergonha.
Mas as incursões pelas impressões do autor (que compartilho, em ambos os casos) são bem amarradas na narrativa geral, que é claramente o texto de um historiador, ainda que escrevendo livremente. O livro não foi escrito para participar da discussão acadêmica; não debate-se detalhadamente a bibliografia de ciência política sobre o PT (Keck, Meneghello, Hunter, etc.), por exemplo. Não há preocupação maior de discutir a tese de Chico de Oliveira sobre a hegemonia às avessas e os fundos de pensão, o artigo do Leôncio Rodrigues sobre a importância crescente dos sindicatos do setor público, e mesmo o artigo já clássico de André Singer sobre o Lulismo é citado apenas rapidamente. Os temas estão lá, e fica claro que Secco os conhece bem, mas não é o leitor acadêmico que ele quer impressionar.
Para quem não entende bem a especificidade do PT na história brasileira, vale a pena começar pela discussão de Secco sobre os grupos que fundaram o PT em diferentes cidades. O que salta aos olhos é a extraordinária elevação da temperatura democrática que aconteceu no Brasil da década de 80. Secco reconhece o papel das Comunidades de Base católicas e do Novo Sindicalismo na formação do partido, mas a análise dos municípios mostra a existência de diversos outros grupos se articulando pelo Brasil afora — em Santo André, por exemplo, além dos grupos de sempre, foram fundamentais para a formação do PT o Movimento de Defesa dos Direitos dos Favelados e o Movimento dos Usuários de Transportes Públicos (será que ainda existem?). O interessante não é que esses movimentos estivessem entrando em um partido; estavam fazendo um partido para eles. Não se pode entender o PT sem entender o que foi o renascimento da democracia no Brasil: quando voltou a ser permitido ser de esquerda em campo aberto, muita gente experimentou (nem todo mundo gostou, é certo). A convivência entre todos esses movimentos nem sempre deu muito certo: Secco destaca, por exemplo, os conflitos entre os militantes católicos e as tendências trotskistas que defendiam a causa da liberdade sexual. Sempre houve alguma desconfiança, da parte dos sindicalistas, com relação aos intelectuais, suspeitos de tentarem ensinar ao proletariado quais os seus verdadeiros interesses.
O lado ruim dessa multiplicidade de discursos, movimentos e tendências foi o baixo nível de elaboração teórica do PT durante a maior parte de sua história. Secco narra vários momentos em que o PT resolveu adiar a discussão sobre o que exatamente seria o socialismo, por saber que ninguém ia concordar sobre nada. Não tenho dúvida de que isso funcionou: o partido conseguiu se construir, e, aliás, como veremos abaixo, teve uma trajetória semelhante a partidos de extraordinária tradição teórica, como a social-democracia alemã.
O mapeamento das tendências inclui um gráfico no final do livro indicando que grupo deu origem a que outro grupo, mas talvez tivesse sido melhor dedicar mais tempo a explicar o que, exatamente, defendia cada tendência, e, em especial, seus antecedentes históricos. Certo, só o mapeamento das sei lá quantas quase-Internacionais Trotskistas (várias delas representadas no PT) ocuparia um livro duas vezes maior, e, provavelmente, enlouquecedor, mas a falta de qualquer informação sobre elas torna algumas passagens misteriosas. Por exemplo, a certa altura somos informados que, nos anos 80, o grupo “O Trabalho” (do Markus Sokol, até hoje no PT) rompeu com a Articulação (tendência majoritária durante a maior parte da história do PT, liderada pelo Lula) por determinação da quase-Internacional a que pertencia. Por que houve essa ordem? O leitor fica sem saber, e provavelmente seria impossível explicar sem contar mais sobre as discussões entre os trotskistas mundo afora. Como esses grupos discutiram as ideias que atravessavam as discussões na esquerda mundial da época? Como, a título de exemplo, o eurocomunismo chegou dentro do PT? Que eu me lembre, o PC italiano era o único PC (aliás, o único partido estrangeiro) que era frequentemente elogiado em reuniões do PT que eu tenha participado.
Aliás, senti falta no livro de Secco de uma história do diálogo das ideias petistas com os movimentos intelectuais pós-68. Além dos debate citados da turma mais bolchevicosa, há vários temas que mereciam ser mais explorados, como a influência do pensamento da esquerda heterodoxa francesa sobre o PT — aquela turma, Foucault, Deleuze, Castoriadis, Lefort, etc. O Guattari veio ao Brasil entrevistar o Lula (deviam reeditar isso, aliás). Me lembro de uma professora da faculdade falando de como o Castoriadis ficou impressionado com os Conselhos Populares de Porto Alegre. Por outro lado, creio que houve todo um contrabando (no melhor sentido) de pós-estruturalismo para dentro das tendências bolchevicosas após 1968. Secco lembra de como algumas tendências trotskistas encampavam teses sobre a liberdade sexual que muitas vezes chocavam a turma da Teologia da Libertação. É difícil acreditar que aqueles estudantes trotskos que foram trabalhar como operários não fossem influenciados de alguma forma pelos operaísmos variados dos anos 60/70. E o PT logo abraçou temas da chamada “Nova Esquerda”: feminismo, direitos dos homossexuais, questão racial. Houve muito de Partido Verde no PT, e acho que isso ajuda a entender porque o PV brasileiro, quando não estava concorrendo à presidência tendo ex-petistas como candidatos (talvez especialmente no caso carioca), tenha sido a nulidade que foi.
Agora, reconheço que Secco não era obrigado a tratar de nada disso. Ele tem todo o direito de me responder, Ô palhaço, se queria ler um livro diferente, que o escrevesse. E ele teria razão.
Voltando, portanto, ao que o livro trata, é importante notar que a obra não é, de forma nenhuma, uma coleção de monografias apropriadamente resenhada. Por trás das discussões sobre a vida interna do partido, creio que há dois temas que cortam a História do PT de Secco, dando-lhe certo senso de unidade: em primeiro lugar, as dificuldades de constituição de um partido social-democrata na realidade brasileira; e, em segundo lugar, o problema do que fazer com o ideal socialista.
Percebe-se claramente ao longo do livro uma certa insatisfação do autor com a falta de coragem do partido (ou, ao menos, de sua tendência majoritária) para assumir o caráter cada vez mais social-democrata da estratégia que o PT adotou nas últimas décadas. Há a excelente citação de um militante da esquerda do partido que, quando começou a ouvir o pessoal falando em Gramsci, vaticinou “Essa coisa vai dar em reformismo” (p. 251); há a bela sacada de que a fórmula usada pelo partido para tentar evitar se posicionar no debate sobre Revolução vs. Reformismo era ela mesmo de Bersntein (“a democracia para nós é meio e fim”); há a declaração de Hobsbawm sobre o PT ser o último grande partido social-democrata semelhante aos organizados na Europa antes da primeira guerra mundial (p. 256). A história do PT é claramente contada como formação de um partido social-democrata brasileiro, através da progressiva — mas não linear, com idas e voltas — moderação do discurso e da sua adequação ao sistema político nacional.
O movimento de moderação é complexo. Começa, se entendi bem, ou se bem me lembro, com uma parte importante do partido que se torna cada vez mais moderada após 1989 (ano em que o Lula quase ganhou, e o socialismo real finalmente percebeu que tinha morrido). Aqui os nomes importantes são: Genoíno, Genro, Eduardo Jorge (na minha opinião, um cara injustiçado pela memória do partido) e, creio eu, Marco Aurélio Garcia (que aparece pouco no livro, mas é o autor de um artigo importante, “O PT e a Social-Democracia”). Essa tendência tende a se aliar à Articulação, sempre vaga em sua autodefinição (na formulação feliz de Secco, era quase uma anti-tendência). Essa aliança perde o controle do partido no oitavo encontro, em 1993, bem na hora em que a eleição do Plano Real estava chegando.
As sucessivas derrotas eleitorais, entretanto, voltam a fortalecer os moderados, e agora entram em cena dois outros personagens fundamentais: Zé Dirceu, que articula sucessivas vitórias dos moderados em momentos cruciais, ganhando, assim, sua reputação de grande organizador político (infelizmente, não foi a única reputação que adquiriu, mas ninguém duvida que Dirceu sabe muito fazer política). E, é claro, Lula, que, como bem nota Secco, constrói um espaço de atuação individual que muitas vezes dribla a política interna do partido, como na realização das caravanas da cidadania e na fundação do Instituto da Cidadania. Leiam o livro para conhecerem as outras idas e voltas que levaram até a “Carta ao Povo Brasileiro”.
É isso, então, o PT seguiu o destino dos partidos operários e se tornou social-democrata? É isso, mas não só. Nas últimas páginas, sem sombra de dúvida as melhores, há dois insights realmente muito bons sobre a relação do PT com a social-democracia que, na minha opinião, valem o livro. São eles:
1) O PT cresceu em um ambiente político mundial amplamente favorável à direita, o que o forçou a fazer o trajeto do radicalismo à moderação em muito menos tempo que as social-democracias europeias; o que, sem dúvida, ajuda a explicar o clima de confusão ideológica que impera entre os militantes mesmo depois de três vigorosas vitórias eleitorais.
2) Visto que o Brasil era um país periférico, grande parte do processo de moderação do movimento operário se deu mais em direção aos grandes setores excluídos do que às classes médias. Essa é, creio, uma grande maneira de se apropriar do trabalho do Singer sobre o lulismo. Ajuda a explicar, por exemplo, a existência de todo um segmento de membros da classe média que se decepcionaram com Lula por ele não ter atendido suas preocupações, fossem elas o combate à corrupção ou a causa ecológica (essa última interpretação é minha, não de Secco, mas não creio que contradiga seus resultados).
Secco também merece elogios por não cair na velha armadilha de descartar a comparação com a social-democracia europeia porque o PT nunca foi marcadamente marxista como foi a socialdemocracia alemã; como bem lembra o autor, sempre houve diversas tradições social-democratas, várias delas menos próximas do marxismo desde sempre, como a inglesa. O fato de o PT ter tido que dialogar, por exemplo, com a tradição da esquerda nacionalista (um diálogo que nem sempre terminou bem) não desqualifica a experiência petista como construção social-democrata.
Mas, vale dizer, Secco não parece muito entusiasmado com a virada social-democrata, e não só porque ela é envergonhada e incompleta. Prevalece no livro um saudável realismo gramsciano na linha pessimismo do raciocínio/otimismo da ação, mas há também uma certa melancolia do que “poderia ter sido”, uma nostalgia do passado alternativo em que o PT teria sido o partido que resolveria os dilemas do movimento socialista internacional.
O livro conta uma história que, antes de mais nada, parece ser a trajetória do autor, ou de sua opinião sobre o PT. Um pessimismo perpassa o texto, uma certa perplexidade do militante socialista que até agora não entendeu como, exatamente, um dia ele acordou e o PT era aliado do Sarney. Não há nada de vulgar na análise de Secco. Ele reconhece os avanços do governo Lula (epigrafando um capítulo com uma ótima citação de Marx, na Crítica ao Programa de Gotha, dizendo que um progresso prático real vale uma dúzia de programas) e as circunstâncias que favoreceram sua adaptação ao sistema político brasileiro — a dramática queda do nível de participação política após o fim da Nova República, a vitória do neoliberalismo em momentos decisivos do debate público, a redução do tamanho do proletariado industrial (uma das principais locomotivas do PT nos primeiros anos), a fraqueza do PT na formulação de um programa de combate à inflação, e, é claro, os reflexos do fracasso do socialismo real em toda a esquerda mundial, mesmo a não comprometida com a URSS.
Secco evidentemente tinha esperanças maiores para o PT do que a social-democracia meio avacalhada que ele se tornou. (Para mim, que tenho “Todo o poder à social-democracia meio avacalhada!” como lema, o saldo é mais positivo.) Secco bem nota que desde muito cedo há uma visão mística da origem do PT, que afeta sobretudo a esquerda do partido, e enfatiza a pureza e a espontaneidade dos ideais de origem. Seria injusto dizer que o autor sucumbe à mesma tentação, mas também está claro que a visão de uma imensa onda de mobilização política popular espontânea que desemboca em um moderadíssimo partido social-democrata não é suficiente para ele. Quando Secco diz que o PT é como a estrela que o simboliza, com uma luz que vemos hoje mas vem de uma fonte há muito extinta, não há dúvida de que reflete uma preocupação real da militância. Essa preocupação é legítima e merece discussão.
Em primeiro lugar, há toda uma dimensão estrutural da crise da esquerda que eu, pelo menos, não sei resolver — como os sindicatos devem atuar na economia internacionalizada, por exemplo, ou, ainda mais importante, como sindicalizar (ou organizar de alguma outra maneira) a massa de trabalhadores desorganizados do lulismo. O PT vai ter que ouvir o que esses setores querem. Quais as possibilidades de se aumentar a participação política no Brasil hoje em dia? Esses são os problemas mais difíceis, e, suspeito, os principais.
Secco tem razão em que boa parte da energia do PT atual ainda é sobrevivente da efervescência de outras eras. Mas não foi o PT (nem, aliás, nenhum agente político) que criou as condições daquela efervescência. Esperemos que não seja o plano do PT ressuscitar a militância mergulhando o Brasil em uma crise social como a que marcou o fim do regime militar. Também não dá para fazer a democracia nascer de novo todo dia. Mas talvez sejam possíveis novas discussões nacionais que mobilizem, não só por serem importantes, mas por serem levadas adiantes por setores em ascensão, como era o operariado industrial no Brasil dos anos 70. Restaria descobrir essas novas pautas, e os setores sociais que por ela se mobilizariam.
Finalmente, há uma outra dimensão que alguém precisa ter coragem de levantar: quantas das ideias que o PT perdeu ao longo do caminho eram realmente boas? Algumas, como o esforço de organizar o partido pela base, sem dúvida eram (eu, pelo menos, delas não duvido). Mas, indo direto à questão central, e o socialismo?
O PT sempre foi socialista nos termos mais vagos possíveis, e isso teve um lado bom. Secco nos conta a história inacreditável dos militantes comunistas dos anos oitenta que vestiam camisetas com a foto do general Jaruzelsky (dirigente stalinista da Polônia) na mesma época em que os petistas apoiavam o Solidariedade (por influência dos Troskistas e dos Católicos). Mas a crítica do PT ao socialismo real sempre foi insuficiente. É claro que é importantíssimo defender que não haverá socialismo sem democracia, mas ninguém vai discutir se o planejamento centralizado favorecia o totalitarismo? Aliás, não era uma boa alguém aí estudar mais como, exatamente, funcionava o planejamento socialista? Aquilo era tudo, menos a condução consciente da economia pela coletividade e – isso é crucial – há fortes sinais de que não houve só distorções stalinistas; a ideia mesmo de condução consciente da economia pela coletividade é vaga e, no estágio atual de nossos conhecimentos, difícil de ser concebida como arranjo institucional.
Vale perguntar às duas grande heterodoxias marxistas que formaram o PT – a Igreja Progressista e os Trotskistas: a crítica que vocês fizeram do stalinismo até agora foi suficiente? Se não houvesse necessidade de moderação, se vocês pudessem implementar qualquer coisa como governo, o quão seguros vocês estão de que saberiam o que fazer? Eu não acho que a evidência histórica lhes dá o direito de ter qualquer segurança desse tipo. Seria bem melhor, creio eu, se vocês mandassem um “de volta ao museu britânico” para dentro de suas (ricas, não discuto) tradições intelectuais e pensassem, no que se refere à vitória do liberalismo nos anos noventa, em que, exatamente, os liberais estavam certos e no que nós estávamos errados. Não estou dizendo que estejam certos em tudo, ou na maior parte do que diziam, não estou nem mesmo excluindo de início a possibilidade de que estivessem completamente errados, mas vocês querem convencer quem de que já lidaram com a crise ideológica dos anos noventa de maneira satisfatória?
O pior é que, com a crise da globalização iniciada em 2008, tem gente na esquerda achando seriamente que bastará voltar ao que a gente dizia antes. Pelamordedeus. Nossa deficiência intelectual nos anos noventa só quer dizer que não temos sequer os instrumentos para lidar com a crise passada.
Certo, nada disso é fácil. Por exemplo, os intelectuais de esquerda do PSDB e do PPS, que eram muito bons, perderam a batalha pela reconstrução da esquerda brasileira por WO: no dia do jogo, ficaram em casa. Os programas dos partidos de extrema esquerda são uma tentativa de adaptar a esquerda dos anos sessenta fazendo com que a realidade nunca deixe de ser os anos sessenta. Nesse quadro, a perplexidade meio com cara de abobalhado que define a postura teórica do PT ao longo de boa parte de sua história está longe de ser a pior solução. Mas precisamos avançar.
Nesse sentido, o exercício de auto-reflexão proporcionado aos petistas pela leitura do livro de Lincoln Secco não poderia ser mais oportuno. Ele começa seu texto manifestando perplexidade com o fato de que, até hoje, não existia uma História do PT, nem mesmo uma oficial. Isso não é coincidência: essa falta de ajuste com o passado é uma falta de disposição para repensar a própria identidade. Sejamos gratos ao autor por não deixar ficar assim.
——
PS: o livro, vale dizer, seria beneficiado por uma revisão mais cuidadosa. Há algumas frases meio confusas.
::: História do PT ::: Lincoln Secco :::
::: Ateliê, 2011, 320 páginas :::
::: compre no Submarino ou na Livraria Cultura :::
Celso Barros
Mestre em Sociologia pela Unicamp e doutor por Oxford.
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