Jornalista e empreendedor. Mestre em Integração da América Latina pela USP.
Economistas falam que o país está em depressão econômica. Não poderia haver palavra mais precisa.
Nunca desde a queda do muro de Berlim o culto a Stalin esteve tão forte quanto agora.
Como o pacto conservador lulista engendrou a vitória de Bolsonaro.
Foi preciso um esforço pluripartidário, uma verdadeira parceria público-privada, um pacto federativo eficiente, para construir o desastre.
A manifestação de uma opinião não é a expressão de um pensamento, mas a adesão a um grupo social.
Não há conflito entre mercado e Estado, como afirma Singer. O lulismo foi só mais um pacto de enriquecimento dos compadres.
Pessoas eram mortas com autorização da Presidência da República. Fracassamos como país ao não punir os criminosos.
A militância ainda não entendeu uma verdade fundamental: o eleitor de esquerda é diferente dela.
Reação de militância à série da Netflix comprova adesão a duplipensar pró-corrupção.
Era uma vez um partido que dava trabalho ao PT no governo. Agora, o PSOL morreu como alternativa de poder.
Quem não entendeu que o modelo lulista faliu foi apenas o militante, cujo entendimento foi obscurecido pela Narrativa do Golpe.
A candidatura configura finalmente uma expressão política do conservadorismo popular brasileiro.
O trabalho de Razzo é uma gota de sensatez e racionalidade em um oceano de lugares comuns panfletários.
Como a analogia com o nazismo se tornou uma forma eficaz de interdição de debates.
Porque o debate público está ruim, isola os interessados e não resolve problemas reais.
Magia e modernidade secular na cultura brasileira.
Desde o Plano Real, o debate se dá entre os defensores de FHC e de Geisel, ou seja, do desenvolvimentismo estatizante.
Sua opinião sobre a exposição em Porto Alegre ou o Santander não me interessam.
O maior impulso empreendedor da História do Brasil alimentou algumas gerações de ufanismo e fortaleceu o Estado.
O sonho do Brasil ordeiro explica também a má vontade da nossa elite com Mauá.
Em algum lugar, deixamos para trás nossa capacidade de inovar.
Dois novos livros mostram que parcela considerável da intelectualidade vive em um mundo diferente do nosso.
O golpe de verdade vem agora. É o momento do “salva Lula, salva todo mundo”.
Em "Stálin", Stephen Kotkin mostra como, nas condições adequadas, qualquer um de nós pode se tornar um ditador.
O medo vira raiva e alimenta, como efeito colateral, as manifestações promovidas pelos corruptos do PT e de Lula.
No entanto, cada um está rodando igual peru bêbado em suas próprias debilidades.
Jair Messias Bolsonaro ocupa o espaço do messianismo sebastianista que foi do PT desde os anos 1980.
A terceirização aumenta a produtividade e aloca os fatores de produção de forma mais eficiente, melhorando a renda do trabalhador.
Reflexões sobre as transformações do capitalismo contemporâneo e a falência de sua crítica.
Jairo Nicolau oferece um guia didático sobre o sistema político brasileiro, derrubando mitos como o expresso neste título.
Eduardo Giannetti nos provoca a repensar a especificidade brasileira no mundo.
Livros com perspectivas muito diferentes sobre a Revolução Russa e seu legado.
Há 100 anos, a Rússia deixou de ser um império decadente para se tornar um experimento social com 70 anos de duração. Temos que pensar sobre isso.
A falta de capacidade tática e a cortina de fumaça do sectarismo burocrático colocam a esquerda em um pedestal e a afastam do povão.
Agora, mais do que nunca, é fundamental que o dia 4/12 seja multitudinário.
Sobre a incrível capacidade das elites em ignorar processos sociais que acabam por solapá-la.
O movimento não se restringe à velha polarização esquerda x direita.
Como Geraldo Alckmin assumiu a hegemonia incontestável sobre São Paulo.
A medida traz o aprendizado com a experiência do ensino superior após a reforma do convênio MEC-Usaid.
Afinal, nem os maiores defensores da liberdade sexual acreditam que ela não deve ter limites.
A nova edição de 'A Rebelião das Massas', com o prefácio de Julian Marías, mostra que ainda é importante em nosso tempo ler Ortega y Gasset.
A eleição deste ano marca algumas mudanças de perfil e comportamento do eleitor da capital paulista.
“Por Que Gritamos Golpe?” apresenta uma versão de verniz acadêmico de uma história que fala aos medos da classe média intelectualizada.
O que a ruptura do PSTU sinaliza sobre a desorientação da esquerda brasileira.
Três anos depois de junho de 2013, tragédia na Serra do Mar expõe o retrocesso da ascensão social.
A CLT é fonte de ineficiência nas relações de trabalho, mas será que o governo Temer propõe algo melhor?
A decisão de transformar Lula em ministro prova que governo resolveu ignorar de vez a opinião pública.
Manifestações cresceram em número e unidade de pauta, com foco no impeachment.
A condução coercitiva de Lula parece ter despertado em apoiadores e opositores uma espécie de misticismo laico.
Em "Impasses da Democracia no Brasil", Leonardo Avritzer oferece uma reflexão equilibrada sobre o momento do País.
Jessé Souza objetiva denunciar os movimentos de rua que se opõem ao governo do qual faz parte.
Mudança no Ministério da Fazenda pode trazer confiança ao mercado e estimular investimentos. Só que não.
Falta de estratégia de engajamento abriu espaço para críticos da reestruturação escolar.
O ódio terrorista do ISIS coloca em risco a segurança dos refugiados em toda a Europa
Mauro Iasi está errado, na poesia, na política e na história
Porque, afinal de contas, tudo passa um dia
O maior risco para a democracia é o nível de estupidez do debate público
O lulopetismo teria tirado mais vantagem da derrota eleitoral em 2014 que de sua vitória a qualquer custo
Muitas explicações circulam sobre a crise de imigração na Europa. Mas o tema é mais complexo do que parece
Enquanto as ruas pedem o impeachment, Dilma entrega o poder permanecendo nele
Episódio coloca água no moinho petista e explicita vácuo de liderança na oposição
A frase acima diz mais sobre Brizola do que sua biografia recente
O fraco governo Dilma traz menos risco à Lava Jato que um eventualmente poderoso governo Cunha
Não dá para afirmar ainda que a Grécia permanecerá na Zona do Euro
Por que os cristãos se tornaram alvos fáceis da crítica social?
Câmara pode aprovar retrocesso político esta semana, e ninguém está prestando atenção
De perto, os pólos que se odeiam são mais próximos do que parecem.
"A Noite do Destino" acerta na história dos bastidores da campanha de 1985
Os representantes das aspirações populares não têm identidade alguma com seus representados
PSOL demonstra a insensibilidade da esquerda à mentalidade das classes populares que diz representar
Um pouco tarde, a esquerda brasileira percebeu que precisa se reinventar
Mistério agora é como a classe política reagirá. Fato é que está acuada
O petismo é realmente genial: atraiu contra si as duas forças mais dinâmicas de junho/2013
Sua entrevista à Folha pode ter empolgado a militância petista, mas não responde aos desafios econômicos
O humanista ocidental tem mais compaixão dos terroristas do fundamentalismo islâmico
No cenário político brasileiro, faz falta um Frank Underwood
Teríamos no Brasil as condições para o surgimento de uma Nova Esquerda nos moldes da europeia?
O Ocidente precisa evitar tanto a xenofobia quanto a ingenuidade do multiculturalismo
Dilma confirma o provérbio: "de onde não se espera nada é que não vem coisa alguma"
O discurso econômico nas eleições não refletiu em nada a evolução no debate internacional sobre desenvolvimento
Jacques Rancière reflete sobre democratas incomodados com a participação política do “povão”
Analistas correram para anunciar o fracasso de junho/2013 nas urnas. Será?
FHC e Haddad analisam as encruzilhadas da política brasileira
Marina é a melhor combinação possível de liberalismo econômico e compromisso social
Quais forças definirão o futuro da candidatura do PSB nos próximos dias
As recentes prisões não caracterizam uma criminalização do movimento social
2014 promete ser o ano em que o eleitor será mais influenciado por informações falsas
Os interesses da classe baixa ascendente permanecem um mistério
A onda recente de manifestações tem maior eco entre aqueles com até 34 anos
Frei Tito foi um exemplo do cristão que busca seu lugar na modernidade
O movimento social organizado será o maior perdedor em 2014
A estrutura do campo científico brasileiro gera distorções nas pesquisas
O regime militar atrasou tanto as reformas liberalizantes quanto as sociais
O antiamericanismo é uma forma simples de dividir o mundo entre “nós” e “eles”
O governo Dilma reduziu a zero o protagonismo internacional brasileiro
Análises sobre a nova classe média mostram o desconhecimento sobre as periferias
A eleição de João XXIII plantou a semente que levaria a um surpreendente Bergoglio
Poderiamos dizer que o vampiro espiritual é um estágio intermediário entre o guru e o líder de seita
Graças à violência de uma vanguarda autoritária, o movimento social está perdendo apoio popular
As atitudes no campo da política reforçam a existência de um abismo entre sociedade e atores políticos
As massas podem querer levar adiante sua própria expressão política conservadora